quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

No tempo do Eça estas coisas resolviam-se à bengalada. Essa é que é essa!

A detenção em flagrante delito não parece ter sido suficiente para desmotivar um bando que, tudo indica, continua a andar por aí. Segundo alguns rumores, terão sido novamente avistados cidadãos estrangeiros a rondar pelos bairros do Monte da Razão, Quinta das Oliveiras e da Salsinha, locais onde ainda recentemente foram assaltadas várias residências e duas mocinhas, vindas do leste europeu para exercitar as artes do gamanço, foram apanhadas com a boca na botija. Ou, talvez seja mais apropriado, com a mão na massa.

Claro que esta malta pode, com toda a legitimidade continuar a passear-se e a desenvolver a actividade que as trouxe até cá. Por mais assaltos que pratiquem e por mais vezes que sejam apanhadas haverá sempre alguém que se encarregará de as devolver à liberdade. Afinal vivemos num país livre e onde as mais amplas liberdades, garantias e direitos são assegurados a quase todos. Pelo menos aos que cometem algum tipo de crime.

Já os potenciais alvos desta rapaziada estão por sua conta e risco. Apesar dos avisos das autoridades, pouco ou nada poderão fazer para proteger os seus pertences da cobiça alheia. Acredito que não seja a melhor solução mas, a continuar assim, parece inevitável a organização de passeios de moradores pelas ruas do bairro. Cada um, como no tempo do Eça, munido de uma bengala. O que, para além de não ser proibido nem constituir nenhum crime, pode ser uma óptima maneira de resolver qualquer questiúncula como na época Queirosiana se resolviam os mais variados diferendos. À bengalada.

3 comentários:

  1. Bengala? Só??
    MORTE

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  2. uma paulada na tola com uma bengala parece pouco...

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  3. Os que vierem para trabalhar e com boas intenções, por mim, são bem-vindos. Quem vier para meter a mão na carteira já devia ter sido expulso ontem! Se forem tugas é "sodomizá-los" e entrega-los ao governo...

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