Com o agudizar da crise também os Municípios resolveram abrir os cordões à bolsa e, cada um à sua medida e cada qual com mais imaginação que o outro, estão a adoptar medidas para ajudar os extractos populacionais mais desfavorecidos ou, pelo menos, aqueles que na perspectiva municipal estarão mais expostos ao efeitos perversos que a actual situação provoca na economia do respectivo concelho.
Nada de mais, se atendermos que essas preocupações fazem parte das atribuições do poder local e que os seus órgãos dispõem de competência própria para decidir quanto a essas matérias. Não me parece que este tipo de actuação seja merecedor de crítica. Antes pelo contrário. São até conhecidos exemplos, alguns relativamente perto, de medidas inovadoras no apoio aos jovens, aos idosos e a outras pessoas em situação de carência que, para além do objectivo imediato, podem inclusivamente representar uma mais-valia para o próprio concelho.
De certa forma Valentim Loureiro é um homem à frente do seu tempo. Ninguém ousará agora criticar o major pela distribuição maciça de secadores de cabelo, micro ondas ou frigoríficos pelos mais necessitados que ele efectuou em tempos idos e que, provavelmente, voltará a fazer lá mais para o Verão. Afinal ele apenas estimulava a economia local e fomentava o bem-estar dos seus eleitores. Nada de mais, portanto.
Lá está! O porco no espeto politico em Fermelºã funciona como forma de estimular o apetite local e fomentar o bem estar de quem vota.
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