segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cenas tristes

Numa qualquer banca de jornais é possível encontrar dúzias de revistas que se dedicam preferencialmente, algumas em exclusivo, a reportar acontecimentos que envolvem gente pretensamente famosa. Na esmagadora maioria pessoas que nada fazem de útil à sociedade e cujas actividades pouco importarão ao cidadão médio.

Embora me seja difícil entender o que leva um vulgar cidadão ou cidadã a interessar-se por este tipo de publicação, dominada essencialmente pela não notícia, o certo é que o tema vende. Parece mesmo haver uma franja de leitores fiéis que já não passa sem saber com quem catrapisca a “Vává”, a Gigi” ou a “Náná”. Ou quem teria sido o par do “Cácá”, do “Rárá” ou do “Lhôlhô” na última “fêsta” da cornesa de qualquer coisa ou do barão assinalado em todas as repartições de finanças. Tudo matéria do mais relevante interesse nacional, está bem de ver. Ou como diria o outro, “é disto que o meu povo gosta”. Só me saem duques!

1 comentário:

  1. É isso e ver "a praça da alegria".Há gostos para tudo. Mas uns são piores que outros..muito.

    besitos

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