Ninguém
gosta de pagar impostos. Por isso mesmo é que há a necessidade do
seu pagamento nos ser imposto. Se não fosse pela via da imposição,
de certeza, não havia quem os pagasse. E o mesmo se aplica a todas
as outras taxas, taxinhas e demais roubalheiras a que os governos têm
de recorrer para alimentar o monstro.
Nisto
se incluem também as contribuições para a segurança social. A não
ser os que já estão reformados, poucos valorizarão este contributo
cívico para o sustento dos que deixaram de trabalhar. Principalmente
as novas gerações. Estas dão como adquirido que, no futuro, não
terão os mesmos direitos dos actuais pensionistas e é com muito
desagrado que olham para o esbulho que é feito aos seus parcos
rendimentos. Exigir a um jovem recém-licenciado, pago a recibo
verde, que dos seiscentos euros – ou menos – que aufere, retire
cento e vinte seis para a segurança social - isto para além, claro,
do IRS - se não é crime, não sei o que lhe chame.
Esperava
eu que o caso do primeiro ministro servisse, entre outras coisas,
para também debater esta problemática. Mas não. A guerrilha
politica parece ser mais importante. Quanto ao resto, e como que quem
manda tem de dar o exemplo, não tenho dúvidas que o homem já se
devia ter demitido.
Sherlock Holmes diria: elementar meu caro Watson.
ResponderEliminarBom fim de semana.