Provavelmente
fruto da época, de repente, os portugueses ficaram mais optimistas.
Pelo menos uma parte deles. Parece que alguém os convenceu - ou se
convenceram eles sem necessidade de intervenção externa – que,
afinal, “isto não vai ser assim tão mau como para aí andam a
apregoar” e “lá mais para o fim do ano as coisas começam a
melhorar”. Já perdi a conta às vezes que nos últimos dias ouvi
estas e outras frases onde se pretendia exprimir esta ideia. A menos
que estas pessoas acreditem que vão ganhar o euro milhões, estejam
à espera de receber uma herança avultada ou planeiem assaltar um
banco, não estou a ver no que fundamentam o seu optimismo. Será,
talvez, uma questão de fé.
Por
mim não vou fazer mais previsões quanto ao que penso vai suceder
nos próximos tempos. E não não é por medo de errar. Antes pelo
contrário. Tenho é um certo receio de acertar. O que, diga-se, nem
constituiria nem grande proeza. Basta desconfiar da existência do
pai natal, ou ter umas leves suspeitas que o coelhinho da Páscoa
nunca existiu, para ter uma razoável certeza quanto ao nosso futuro
próximo. A ver vamos se os milagres existem.
enfiam uns copos no bucho e começam a ver a dobrar...
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