Ciclicamente
vem à baila a malfadada história das pontes. As quais, pelo menos
até agora e ao que me tenho apercebido, constituíam um exclusivo
dos funcionários públicos e representavam um intolerável
privilégio dessa classe de malandros que não merecem o ar que
respiram nem a água que bebem. Principalmente agora que o precioso
liquido está cada vez mais precioso. Há semelhança, diga-se, de
quase todas as matérias que se apresentam naquele estado.
Vaí daí que não percebo a indignação causada pela intenção do patronato que, segundo a manchete do “Jornal de Negócios”, pretenderá encerrar as empresas sempre que ocorra uma ponte e descontar o dia nas férias dos trabalhadores. Admito não estar a ver bem a coisa. Concedo que a minha capacidade de análise destas matérias não seja a melhor. Dou, até, de barato que esteja a fazer uma confusão qualquer. Mas esta gente queixa-se do quê?! Alguém que me corrija se estiver enganado, mas não é por causa dos funcionários públicos – essa cambada – poderem fazer exactamente o mesmo que é agora proposto para os privados que tantas criticas lhes têm sido dirigidas?! Não percebo.
Vaí daí que não percebo a indignação causada pela intenção do patronato que, segundo a manchete do “Jornal de Negócios”, pretenderá encerrar as empresas sempre que ocorra uma ponte e descontar o dia nas férias dos trabalhadores. Admito não estar a ver bem a coisa. Concedo que a minha capacidade de análise destas matérias não seja a melhor. Dou, até, de barato que esteja a fazer uma confusão qualquer. Mas esta gente queixa-se do quê?! Alguém que me corrija se estiver enganado, mas não é por causa dos funcionários públicos – essa cambada – poderem fazer exactamente o mesmo que é agora proposto para os privados que tantas criticas lhes têm sido dirigidas?! Não percebo.
Percebes e percebes bem, o que subscrevo.
ResponderEliminarComo te disse fui fp (parece outra coisa loll), depois passamos a privado e sinceramente sempre disse que em todos há bons e maus e não consigo atinar com esta perseguição. É verdade que existiam mais regalias para o funcionalismo e por vezes era desesperante resolver algo nas Repartições e afins onde a converseta, etc e tal era mais do que suficiente para apanharmos uma seca, que no privado era logo motivo para ires para a prateleira ou ruaaaaa, mas a coisa mudou e hoje só permanece o complicadex burocrático, mas o atendimento melhorou 99,9%.
Eu também não percebo. As poucas vezes que fiz ponte foi à conta das férias. Se querem falar de tolerâncias de ponto é outra coisa. Mas isso são as entidades que entendem conceder. Por isso continuo sem perceber o alarido. Ou então os do alarido não sabem o que dizem...
ResponderEliminarE agora até se deram ao desplante de atirar com 17 dias de férias para os trabalhadores!!!
ResponderEliminarQuem me dera que pudesse acontecer qualquer coisa... de novo... mas desta vez a sério!
o que eu percebo é que são um bando de sanguessugas...
ResponderEliminarPortugal já não é para perceber. É para mandar abaixo e fazer de novo.
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