sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pontes da discórdia


Ciclicamente vem à baila a malfadada história das pontes. As quais, pelo menos até agora e ao que me tenho apercebido, constituíam um exclusivo dos funcionários públicos e representavam um intolerável privilégio dessa classe de malandros que não merecem o ar que respiram nem a água que bebem. Principalmente agora que o precioso liquido está cada vez mais precioso. Há semelhança, diga-se, de quase todas as matérias que se apresentam naquele estado.
Vaí daí que não percebo a indignação causada pela intenção do patronato que, segundo a manchete do “Jornal de Negócios”, pretenderá encerrar as empresas sempre que ocorra uma ponte e descontar o dia nas férias dos trabalhadores. Admito não estar a ver bem a coisa. Concedo que a minha capacidade de análise destas matérias não seja a melhor. Dou, até, de barato que esteja a fazer uma confusão qualquer. Mas esta gente queixa-se do quê?! Alguém que me corrija se estiver enganado, mas não é por causa dos funcionários públicos – essa cambada – poderem fazer exactamente o mesmo que é agora proposto para os privados que tantas criticas lhes têm sido dirigidas?! Não percebo.

5 comentários:

  1. Percebes e percebes bem, o que subscrevo.
    Como te disse fui fp (parece outra coisa loll), depois passamos a privado e sinceramente sempre disse que em todos há bons e maus e não consigo atinar com esta perseguição. É verdade que existiam mais regalias para o funcionalismo e por vezes era desesperante resolver algo nas Repartições e afins onde a converseta, etc e tal era mais do que suficiente para apanharmos uma seca, que no privado era logo motivo para ires para a prateleira ou ruaaaaa, mas a coisa mudou e hoje só permanece o complicadex burocrático, mas o atendimento melhorou 99,9%.

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  2. Luís Russo2:33 da manhã

    Eu também não percebo. As poucas vezes que fiz ponte foi à conta das férias. Se querem falar de tolerâncias de ponto é outra coisa. Mas isso são as entidades que entendem conceder. Por isso continuo sem perceber o alarido. Ou então os do alarido não sabem o que dizem...

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  3. E agora até se deram ao desplante de atirar com 17 dias de férias para os trabalhadores!!!
    Quem me dera que pudesse acontecer qualquer coisa... de novo... mas desta vez a sério!

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  4. o que eu percebo é que são um bando de sanguessugas...

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  5. Portugal já não é para perceber. É para mandar abaixo e fazer de novo.

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