Em
Estremoz poucos são os que se deslocam a pé. Excepto, claro, os que
ao fim da tarde, depois de arrumar o carrinho na garagem, caminham
freneticamente pelas ruas da cidade para, alegadamente, melhorar a
saúde e, aspecto não menos importante, diminuir o tamanho do rabo.
Os mesmos – a chamada brigada do croquete - que não faltam a
nenhuma das inúmeras caminhadas promovidas pelo Município e juntas
de freguesia cá do sitio. Mas aí compreende-se. Mudar o de trás
para a frente dá uma fomeca do caraças e a certeza de encontrar um
lauto banquete, ainda para mais à borla, no final da etapa causa um
efeito deveras estimulante nos caminheiros de fim-de-semana.
Deve ser pela ausência de qualquer manjar oferecido pelos comerciantes da zona que, de segunda a sábado até ao final da manhã, nesta rua da cidade, o tuga estremocense – maioritariamente na versão feminina – estaciona o popó sem se importar com quem vem a seguir e não cabe na faixa de rodagem. Que trepe o passeio se quiser passar, porque deixar o tugamobil mesmo à porta do pronto-a-vestir ou da esteticista é algo de que elas não prescindem.
Compreendo a necessidade de andar trajada segundo os últimos ditames da moda. Aceito, também, que comprar uma roupita toda janota fará bem ao ego. Percebo que tirar o bigode, depilar o sovaco ou suprir pilosidades indesejáveis de locais mais recônditos, seja uma necessidade imperiosa. Mas, que diabo, não podiam deixar a merda do carro no rossio?! Porra, são apenas cento e cinquenta metros. Para além de poderem exibir a figura, não chateavam ninguém e não obrigavam os outros a cometer uma infracção às normas do trânsito. Sim, não sei se sabem, circular de automóvel pelo passeio dá direito a multa.
Deve ser pela ausência de qualquer manjar oferecido pelos comerciantes da zona que, de segunda a sábado até ao final da manhã, nesta rua da cidade, o tuga estremocense – maioritariamente na versão feminina – estaciona o popó sem se importar com quem vem a seguir e não cabe na faixa de rodagem. Que trepe o passeio se quiser passar, porque deixar o tugamobil mesmo à porta do pronto-a-vestir ou da esteticista é algo de que elas não prescindem.
Compreendo a necessidade de andar trajada segundo os últimos ditames da moda. Aceito, também, que comprar uma roupita toda janota fará bem ao ego. Percebo que tirar o bigode, depilar o sovaco ou suprir pilosidades indesejáveis de locais mais recônditos, seja uma necessidade imperiosa. Mas, que diabo, não podiam deixar a merda do carro no rossio?! Porra, são apenas cento e cinquenta metros. Para além de poderem exibir a figura, não chateavam ninguém e não obrigavam os outros a cometer uma infracção às normas do trânsito. Sim, não sei se sabem, circular de automóvel pelo passeio dá direito a multa.
Muito bom. Humor qb. E verdade (que não é incompatível com o humor)
ResponderEliminarjoao de mirandas m.
O desrespeito continua a grassar!
ResponderEliminarQuando é assim, paro o carro, ponho os 4 piscas, e alguém há-de tirar o carro mal estacionado da frente...
ResponderEliminarSaudações!
Esta falta de civismo dá-me cá uma raiva que nem imaginas, por aqui é mais a versão masculina que vão aos correios com caixas enormes cheias de envelopes ou ao boneco beber umas cervejolas e quem quiser que espere!
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