Não
seriam necessários grandes estudos, elaborados ou não por reputados
especialistas de conceituadas instituições, para sabermos que a
economia paralela representa um valor assustador em relação ao PIB
do país. Nem, tão pouco, que constitui uma das principais causas de
muitos desequilíbrios da nossa sociedade. O seu combate devia
constituir um desígnio nacional e uma das principais apostas de
qualquer governo que tivesse tempo - ou bom senso, talvez – para
ver mais longe que o horizonte eleitoral.
Podia,
também, servir de pretexto para a actuação de um desses auto
intitulados movimentos de intervenção cívica que, de vez em
quando, surgem por aí a promover causas aparentemente nobres. Quem
sabe a capacidade de mobilização dessa malta não produzia
resultados surpreendentes capazes de equilibrar o défice ou, menos
provável, de levar o governo a ser mais simpático com aqueles que
não podem fugir às garras da máquina tributária.
No
actual cenário a vida parece sorrir aos que vivem à margem da
realidade fiscal. Poucos sentirão qualquer espécie de apelo,
patriótico ou outro, para depois do canalizador, o electricista ou
o limpa-chaminés terminarem um serviço pelo qual cobraram cem
euros, ainda desembolsar mais vinte e três. A somar, muito
provavelmente, a outras centenas ou milhares que o governo já lhes
sacou no ordenado e nas dezenas de impostos e taxas que pagamos a
toda a hora. Pelo menos enquanto não mudar o paradigma. Que é coisa
que, por estes dias, fica sempre bem dizer. E escrever.
Não sei porque não é tributada a economia paralela. Quer dizer, é olhar para a economia real e a paralela está mesmo ao lado, certo?
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo mas o exemplo deveria ser dado por quem nos (des)governa porque a corrupção política aumenta, os desvios é o que se sabe e ainda mais grave a "despesa pública aumentou em vez de ter diminuído". Não me venham dizer que é proveniente do elo mais fraco dos funcionários públicos...mas nas mordomias dantescas e agoniantes, onde incluo reformas acumuladas com ordenados (dizem que acabaram mas não acredito) de milhares de topo!
ResponderEliminarNos países nórdicos roda pelos 5%... é cá uma diferença!!
ResponderEliminarantunano
ResponderEliminarAs coisas mudaram para pior. Nos tempos ido, primeiro poupava-se e depois comprava-se o q se podia. Quando o 25abr chegou havia a poupança de 30 anos atrás, 800 toneladas de ouro e 25 biliões de euros, ao valor de hoje. Depois, o nacional bandalhismos esbanjou todo esse em 2 anos, esbanjou o q se produziu e o q veio dos subsídios e agora estamos a gastar o q devemos produzir daqui a 30 anos.Conclusão. Esta corja q se tem governado, desbaratou em 30 anos a poupança de 90 anos. E são democratas e socialistas. Putas q os pariu a todos.