Entre
ontem e hoje autarcas e governantes regionais queimaram –
literalmente – alguns milhões de euros. Vá lá saber-se porquê,
há quem ache tratar-se de um bom negócio rebentar fogo de artificio
em determinadas circunstâncias. Para as pirotécnicas sê-lo-á, de
certeza absoluta. Para os cofres públicos não me parece. Até
porque se o fosse, estas actividades já estariam privatizadas há
muito. E se até agora não o foram é porque à iniciativa privada
estoirar milhões em foguetório não se afigura como algo lucrativo
ou que traga qualquer tipo de retorno. Coisa que não interessa nada
quando o dinheiro a incendiar, por ser de todos nós, não tem dono.
Poucas
horas antes também eu me dediquei a queimar coisas. Sem custos. Para
além dos fósforos que atearam o fogo. Claro que o fogaréu não
atingiu as proporções de outros eventos. Foi o que se pode
arranjar. Serviu apenas para queimar a porcaria que sobrou das
limpezas da courela da família. Exactamente o contrário daqueles
que iluminaram os céus de algumas cidades. Esses apenas nos trazem
mais porcaria. É só esperar pela factura.
E vamos pagar este foguetório todo com língua de palmo!
ResponderEliminarUm grande grande ano para ti com tudo de bom
Um abraço.
Algo que detesto e o som ainda mais...e como é óbvio teremos de pagar.
ResponderEliminarQuanta estupidez, bolas!
Bom ano para ti e faço votos que a tua horta de tê algum lucro:):):)