Uma deputada do Partido Socialista na Assembleia da Republica, a propósito das caixas de correio electrónico dos deputados estarem a ser invadidas por spam com origem na paneleiragem e outras aberrações que pretendem ver consagrada a possibilidade legal de contraírem matrimónio com outros paneleiros e espécies afins, afirmava ser obrigação dos representantes do povo responder a estes e-mails que, recorde-se, instigam os deputados socialistas a desafiar a disciplina de voto que, muitíssimo bem, foi imposta pela direcção do partido.
Parece-me uma posição sensata, a da senhora. É bom que os deputados respondam às questões que lhes são colocadas pelos eleitores, incluindo os que pegam de empurrão, os que abafam a palhinha ou arrecadam a costeleta. Todos são dignos de resposta. Parlamentar, claro.
Pena que os deputados não o façam – nem pareçam ter obrigação de o fazer - noutras ocasiões em que outros cidadãos os questionam ou interpelam, não necessariamente por esta ordem, sobre assuntos muito mais importantes para o comum dos mortais. Pelo menos para aqueles mortais que não andam por aí a levar na peida ou a mandar o besugo à merda.
Olá a todos
ResponderEliminarChega a ser quase xenófobo este seu post.
Não me parece que ninguém tenha nada a ver com as opções e orientações sexuais de cada um. O ser humano deve ser respeitado nas suas escolhas desde que as mesmas não interfiram com as escolhas ou liberdades dos outros.
Acho sim, que o casamento homossexual deveria ter sido contemplado na nossa legislação. A homossexualidade existe desde que existe o Homem. Muitas vezes mascarada e envergonhada e quase sempre criticada e escondida, mas sempre existiu.
Não devemos confundir homossexualidade com transexualidade ou travestis que é o que acaba muitas vezes por acontecer sendo tudo posto "no mesmo saco".
É verdade que concordo quando diz que este não deve ser um tema com prioridade parlamentar e que existem outros mais importantes e mais urgentes de resolver.
Mas não posso deixar de considerar que "aberração" foram muitos dos termos aqui utilizados por si para definir pessoas que simplesmente têm uma orientação sexual diferente da sua e nem por isso o acusam a si de “levar” ou de “dar” onde quer que seja.
Ana Alves