Noticiava o Expresso de uma destas semanas que na firma C. Santos, representante da marca de veículos Mercedes em Portugal, existiria uma circular interna, mais ou menos secreta, que instigaria os vendedores a dificultarem a venda de viaturas a clientes de etnia cigana. Atendendo ao que é possível observar nas feiras, acampamentos e bairros sociais, ou a dita norma interna nunca existiu, ou não tem sido cumprida por parte dos profissionais da empresa. Outra hipótese, igualmente não desprezível, é que os interessados vão comprar os carrinhos da sua preferência a outro lado.
Obviamente perante uma notícia deste teor surgiram de imediato algumas indignações. Injustificadas a meu ver. Primeiro porque quem vende tem o direito de escolher a quem quer vender e, segundo, porque a haver discriminação ela estender-se-á a uma grande maioria da população e é feita descaradamente. Como? Com aqueles papelitos, cheios de algarismos, que eles colocam nos pára-brisas dos automóveis que tem para venda lá nos stands…
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