A recente polémica em torno do casamento dos homossexuais tem sido centrada, quase exclusivamente, nos supostos “direitos” que a estes devem ser reconhecidos e na discriminação de que dizem ser vitimas – os desgraçadinhos - por a lei não prever, ou permitir, que possam casar com o seu parceiro de paneleiragem ou de fufice.
Este parece, aliás, ser o único aspecto em discussão. Ninguém se mostrou preocupado com as consequências que adviriam para os restantes cidadãos, que têm todo o direito a não gostar destas misturas, se a lei passasse a consagrar a possibilidade legal de duas pessoas do mesmo sexo serem casadas uma com a outra. A ter ido em frente esta intenção legislativa, poderiam vir a suceder-se os mal-entendidos e as situações em que as pessoas se sentiriam ofendidas e humilhadas ao serem-lhe colocadas questões que, presentemente, todos temos como banais.
Imagine-se, perante a necessidade de responder a um inquérito, preencher um formulário ou elaborar qualquer documento, alguém perguntar-nos o nosso estado civil e, no caso de a resposta ser casado, inquirir seguidamente se com um homem ou com uma mulher.
Cá por mim dava-lhe um murro nos cornos.
Mas olha que eu li este post duas vezes duas e não consegui perceber qual é o teu problema com isto. Juro.
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