A distribuição massiva de computadores portáteis, sejam eles Magalhães ou daqueles mais a sério, pelo governo no âmbito dos programas e-escola e outros, tem sido ridicularizada e alvo das mais variadas e contundentes críticas. Não me parece justo. Esta iniciativa permitiu, entre outras coisas, massificar o acesso à internet e fez baixar de forma significativa o preço deste equipamento, o que teve como principal consequência a “democratização” do seu uso.
Como em tudo na vida também este processo terá os seus excessos e aproveitamentos. Nada, no entanto, que chegue para ofuscar o brilhantismo de uma medida que faz chegar computadores a quem nunca supôs possuir um. Como aqueles dois ciganitos, de doze ou treze anos, que encontrei um destes dias numa loja da cidade, onde alguém dotado de uma paciência infinita lhes preenchia o modelo do Ministério da Educação para requisitarem o seu portátil. Embora não saibam ler nem escrever, a perspectiva de efectuarem um bom negócio era mais que suficiente para justificar o brilho de contentamento que era bem visível no seu olhar.
mais dois magalhães à venda na feira num futuro próximo.
ResponderEliminarO meu "Magalhães" já tem 11 anos de uso... Por isso de vez enquanto ninguém me "vê" ou "lê"...
ResponderEliminarMFCC