Aparentemente há coisas com que não se brinca. Pelo menos deve ser isso que pensam alguns iluminados que pretendem ditar as regras do politicamente correcto e que parecem pretender que todos as sigam. Mesmo os que se estão nas tintas para elas. E também para eles. Como se não vivêssemos numa sociedade plural onde cada um tem direito à sua opinião e a expressá-la livremente.
Houve quem se sentisse incomodado com o sketch dos “Contemporâneos”, que ironizava com a temática dos casamentos “gay”, em que os actores intervenientes interpretavam o papel de dois ciganos que davam o nó. Parece que em Portugal apenas os políticos e os alentejanos podem ser alvo de piadas. Por mais parvas, estúpidas, ofensivas e muitas vezes caluniosas que, não raramente, se revelem.
O programa televisivo terá conseguido de uma só vez desagradar aos homossexuais e aos ciganos. O curioso é que, sabe-se, os segundos não gostam dos primeiros e ter-se-ão sentido ofendidos por alguém brincar com o sentimento da comunidade, que de forma alguma se revê em práticas que consideram abjectas como a homossexualidade. Contudo não é isso que preocupa a intelectualidade queixinhas e apaneleirada. Para essa gente a comunidade cigana está à vontade para ser homofóbica, seja lá isso o que for, os outros é que não podem sê-lo.
O humor é como a sensibilidade á dor cada um sabe até onde aguenta...
ResponderEliminarMas há que aprender a rir de tudo, a começar por nós mesmos!
beijinho
Esse apontamento no programa "Comtempuraneus" é uma obra de arte do mais fino recorte de humor... eu imagino os " lelos machos" cheios de comichão por entrarem fundo nas suas convicções homofóbicas... mas como recebem o Rendimento Social de Inserção , têm de se aguentar á bronca e agradecer a esta benevolencia Sócratica, que inclusive os obriga a serem " Democratas "
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