Hoje foi dia de Rendimento Mínimo. Ou Rendimento Social de Inserção, como agora pomposamente se chama. Embora nenhuma das denominações se afigure muito adequada. Excepto, talvez, no que diz respeito ao termo rendimento, porque ao que se sabe não é assim tão mínimo e quanto à inserção social, que os defensores garantem que o mesmo visa promover, toda a gente sabe como as coisas funcionam com os destinatários desta medida saída da cabeça do primeiro-ministro mais incompetente que Portugal já alguma vez viu.
Hoje, foi um daqueles dias do mês em que bancos e correios se enchem de reformados e de outra gente em muito boa idade para trabalhar, que vão receber as pensões de reforma e o dito “Rendimento” que, como já vimos, não é mínimo, nem social, nem de inserção. É apenas garantido. E de tal forma os seus beneficiários têm a garantia que o irão receber durante muitos e bons anos – pelo menos para eles – que gozam descaradamente com os restantes cidadãos que, por alguma azarada coincidência, necessitaram de se deslocar àquelas instituições na mesma altura. Como se não fosse tortura suficiente ter de suportar a arrogância, a impertinência e a má educação de gente que desconhece em absoluto qualquer norma civilizacional.
Ao que parece, consta das normas de atribuição deste subsídio estatal à preguiça que quem o recebe assina uma espécie de contrato onde se obriga a cumprir um conjunto de regras que visam a sua inserção na sociedade. Das duas, uma. Ou os citados contratos não incluem ensinamentos comportamentais básicos ou então o trabalho dos técnicos de apoio social está a falhar rotundamente. E alguém terá de ser responsabilizado por isso.
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