A cada vez mais provável vitória de José Sócrates nas próximas eleições legislativas constituirá um interessante caso de estudo, a ser analisado ao pormenor, pelas diversas áreas da ciência contemporânea. Nos dias que se seguirão ao funesto acontecimento não irão faltar especialistas, em tudo e mais alguma coisa, a tecer considerandos acerca do porquê de tão parva decisão dos eleitores.
Por mim, especialista em coisa nenhuma, a resposta parece-me óbvia e resumir-se-à mais ou menos a isto. Os portugueses, embora desconheçam quanto as medidas que nos foram impostas os vão afectar, estão apreensivos relativamente ao futuro. Mesmo sabendo que lhes estão a mentir, as pessoas demonstram preferir quem lhes diz que isto não há-de ser nada, optam por ignorar as más noticias e vão escolher para governar aquele que pensam que não irá cumprir as ordens dos gajos que nos emprestaram o dinheiro.
Nada que constitua motivo para grandes surpresas. Basta ver a quantidade de contratos, de toda a ordem, que os portugueses deixaram de cumprir nos últimos anos. A única diferença para José Sócrates, é que os incumpridores tugas primeiro apanharam-se na posse do dinheiro emprestado e depois é que deixaram de cumprir, enquanto o candidato socialista ainda não tem o dinheiro e já diz que não cumpre...
Fazes o triste retrato do modo de pensar e agir de milhares de portugueses...daí não sairmos da m***
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