quarta-feira, 11 de maio de 2011

Agarra-se mais depressa um mentiroso do que um coxo

A redução da Taxa social Única suportada pelas empresas tem estado no centro do debate politico nos últimos dias. Foi lá colocada por José Sócrates e sus muchachos, ao criticar a intenção do PSD de a reduzir em quatro pontos percentuais. O que, goste-se ou não, mais não é do que quantificar aquilo que quem nos empresta o dinheiro exige que o país faça. A reacção socialista a esta proposta tem sido violenta e procura forçar os sociais democratas a admitir que, para compensar a perda de receitas, terão de aumentar o iva ou, pelo menos, passar alguns bens e serviços das taxas miníma e intermédia para a taxa máxima. 
Afinal, como se ainda houvesse dúvidas quanto a isso, podemos hoje confirmar no debate televisivo, que estamos perante um bando de pantomineiros que nos pretendem intrujar e, pior do que isso porque a esta prática nós já estamos habituados, não terão qualquer pejo em ludibriar quem vai financiar os seus devaneios. Francisco Louçã – por quem, diga-se, não nutro qualquer simpatia ideológica – desmascarou a tramóia socialista ao revelar o compromisso, escrito e assinado pelo actual governo, em reduzir, provavelmente até forma mais acentuada, a contribuição patronal para a segurança social. Confrontado pelo líder bloquista, que trucidou autenticamente José Sócrates ao longo de quase todo o debate, este foi incapaz de reagir de forma convincente e acabou mesmo por afirmar pateticamente que a grande redução, com que se comprometeu à socapa, era coisa para se cifrar em zero virgula vinte cinco por cento! Foi humilhante e, por um brevíssimo momento cheguei a ter pena do coitado do mentiroso, tal era a atrapalhação que o homem evidenciava. 
O desnorte nas hostes do Partido Socialista é de tal ordem que, noutro canal e após o debate, um conhecido paineleiro televisivo e deputado por aquele partido, quando instado a pronunciar-se acerca da dita carta, assinada pelo Ministro das Finanças, garantiu que “valia zero”. Ficamos assim a saber que, afinal, uma carta do governo chefiado por José Sócrates, dirigida a uma instituição internacional – que por acaso até nos vai emprestar o dinheiro – não tem qualquer valor. Vale zero, segundo o douto comentador. Triste sina a de um país que está entregue a esta gente e triste gente a deste país se escolher continuar a ter estes governantes.

2 comentários:

  1. Foi um debate claramente vencido pelo PSD.

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  2. Uma bagunça completa numa caça ao voto...mas o certo é com fifias, mentiras, cada um a opiniar do modo diferente...muitos ainda acreditam nesses idiotas.

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