Não
vou gastar as pontas dos dedos, nem desgastar ainda mais as minhas
quase imperceptíveis impressões digitais, a escrever o que penso
acerca das cada vez mais previsíveis reduções de vencimentos na
função pública. Já o fiz em inúmeras ocasiões e, não o digo
com grande satisfação, tudo o que tem sucedido na sequência dos
cortes já efectuados tem vindo de encontro ao que por aqui tenho
escrito.
Parece
que desta vez a coisa vai ser ainda pior. Os ordenados da
generalidade dos funcionários públicos estarão, mais uma vez, sob
a ameaça de novos cortes e, consta, agora a titulo definitivo. Será,
tudo indica, por aí que o governo vai encolher a despesa pública
nos tais quatro mil milhões de que tanto se tem falado ultimamente.
Trata-se da opção mais fácil e com menos custos em termos de
popularidade mas, ainda assim, tão inútil como as tesouradas
anteriores.
Digamos
que, pelo menos nesta fase, não estou especialmente preocupado com
esta eventualidade. Ou quase certeza. Nunca gastei mais do que aquilo
que ganho e é assim que tenciono continuar a agir. Por isso se
ganhar menos, gastarei menos. E se tivermos em conta que na economia
os meus gastos são os teus ingressos, alguém é capaz de se
lixar. Mais ainda.
Nos tempos das vacas gordas e dos créditos fáceis, até para ir de férias se contraía empréstimos, pois quem não ia de férias não era gente...
ResponderEliminarOs foguetes foram lançados e agora apanham as canas. Como elas magoam.
Mas nos ganhos deles não cortam eles.
ResponderEliminarNão é só aos funcionários públicos...
Subscrevo amigo e tal como tu...gastarei menos porque nunca fui de férias etc, etc. e levo com a mesma receita.