Isto
de trabalhar para o Estado, ainda que nunca tenha sido grande coisa,
já nem sequer é o que era. Os funcionário públicos são, de uma
forma geral, mal-vistos e vitimas de uma inveja mal justificada
promovida, principalmente nos últimos anos, pelos sucessivos
governos. Nisto, tal como em muitas outras coisas, Passos não é
diferente de Sócrates. E é bom que disso se tenha memória.
Para
os agentes da forças de autoridade os tempos são ainda piores. Ao
ódio governamental e aos invejosos dos seus privilégios – sejam
lá eles quais forem – soma-se uma estranha doença que, de há uns
anos a esta parte, se espalhou de forma pandémica na sociedade
portuguesa: O politicamente correcto. De tal forma que hoje o policia
ou militar da GNR que tenha o azar de pontapear um porco, sacudir as
moscas das trombas de um meliante ou, sequer, tentar salvar a vida a
um qualquer maluco que circule de mota sem capacete, está feito ao
bife. Lixado, mesmo.
O
país está de pantanas. E não é apenas no que diz respeito à
economia ou às finanças. No plano moral não está melhor. Quando
numa sociedade a palavra de um badameco – ou mesmo de dez badamecos
- mais dado aos negócios pouco claros que ao trabalho, vale o mesmo
que a palavra de um agente da autoridade é porque está tudo virado
do avesso. O pior é que até expressar esta opinião, não tarda,
há-de ser proibido.
Realmente retratas bem a actual situação do país em que é preso por ter cão e por não ter. Subscrevo
ResponderEliminarBeijos
Efectivamente já esteve mais longe a expectativa da proibição da liberdade de expressão...
ResponderEliminarAbraço
Compadre Alentejano