O
país está a esfrangalhar-se e, ainda assim, há quem continue sem
perceber o que está acontecer à sua volta. Já nem falo dessa gente
estranha da “cultura”. Que mantém, como se sabe, uma
incompatibilidade militante com os números e nem consegue assimilar,
ainda que vagamente, a ideia de isto estar tudo falido e que não há
guito nem para mandar cantar um ceguinho. Quanto mais para pagar
programações milionárias das “casas da música” ou, em menor
escala, aos “Tóinos Carreiras” desta vida. Já não há dinheiro
para o pão mas, mesmo assim, estes desmiolados continuam a insistir
que o Estado tem obrigação de lhes de pagar o circo.
Mas,
voltando à vaca fria – que é uma bela expressão, embora
lamentavelmente caída em desuso – mais preocupante é a existência
de decisores, no âmbito politico e se calhar não só, que aparentam
não demonstrar qualquer preocupação em poupar os recursos
públicos. Não existe na administração pública a cultura da
poupança. Veja-se, por exemplo, a quase inexistente utilização de
software livre nos serviços públicos e, olhando apenas para estes
três exemplos, perceba-se a grandeza dos montantes que estão em
causa. Apenas em três municípios portugueses esturraram-se mais de
seiscentos mil euros em licenciamento de software. A Microsoft
agradece. Nós não. Pelo menos os chatos que não gostam de pagar
caro aquilo que podem ter mais barato. Ou, até, de borla.
Pois é meu amigo...eles continuam a mamar à conta do Zé povinho...e o certo é que gastam, gastam e maisnada!
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