O Sporting tem um novo
presidente. Será, provavelmente, mais um dos muitos a cair em
desgraça pouco tempo depois de a sua eleição ser celebrada de
forma apoteótica. A instituição estará praticamente falida, fruto
de décadas de péssima gestão desportiva e de desvalorização
continua de activos, pelo que apenas um milagre pode colocar de novo
o clube em condições de, nos próximos anos, chegar perto dos
lugares cimeiros da Liga portuguesa. Inverter esta situação será
uma tarefa ciclópica na qual o novo lagarto-mor dificilmente, este
ou qualquer outro, terá sucesso.
Reconheça-se no
entanto que o homem agora eleito parece revelar uma visão para a coisa
bastante superior à dos seus antecessores. Integrar na sua lista o
treinador do Moreirense é uma jogada ao nível de génio.
Enfraquecer os adversários, indo buscar o treinador de um rival
directo na luta pela manutenção - que para mais ainda terá de se
deslocar a Alvalade – afigura-se uma boa estratégia que não
lembrava a todos. Comparado com isto, contratar jogadores dos
adversários em véspera de jogo é coisa de meninos.
Há quem diga que ele é a versão leonina de Vale e Azevedo. Se for... era bom...
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