A
eleição do sucessor de Bento XVI está a suscitar teorias deveras
curiosas acerca do perfil que deve ser tido em conta quando chegar a
hora do colégio eleitoral nomeado para o efeito tomar a sua decisão.
O novo Papa, alegam uns quantos, deve ser alguém do “sul do
mundo”. Presumo que tenham em mente algum candidato australiano ou
neozelandês com especiais aptidões para o cargo. Outros preferiam
ver no Vaticano um Papa negro. Não se sabe ao certo porquê mas,
sendo escuro que breu, ficariam satisfeitos.
Por
mim - que não sou dado a essas coisas das beatices e que não podia
estar menos interessado no assunto – tanto se me dá. Só não
percebo é porque a escolha parece ter de obedecer a critérios de
proveniência geográfica, cor da pele, idade ou de outra baboseira
qualquer. Pensava eu, pelos vistos mal, que quando se trata de eleger
alguém para funções com alguma relevância, a única condição
era a competência para o desempenho do lugar. Já que não é assim,
se querem algo revolucionário e a atirar para o modernaço, escolham
um Papa muçulmano e transexual e não se fala mais no assunto.
Fizeste-me rir à gargalhada...pois é amigo..."a competência para o desempenho do lugar" neste caso e noutros...tem muito que se lhe diga para não dizer que já foi "chão que deu uvas" porque há interesses que falam sempre mais alto!
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