domingo, 10 de março de 2013

Eleições antecipadas


A eleição do sucessor de Bento XVI está a suscitar teorias deveras curiosas acerca do perfil que deve ser tido em conta quando chegar a hora do colégio eleitoral nomeado para o efeito tomar a sua decisão. O novo Papa, alegam uns quantos, deve ser alguém do “sul do mundo”. Presumo que tenham em mente algum candidato australiano ou neozelandês com especiais aptidões para o cargo. Outros preferiam ver no Vaticano um Papa negro. Não se sabe ao certo porquê mas, sendo escuro que breu, ficariam satisfeitos.
Por mim - que não sou dado a essas coisas das beatices e que não podia estar menos interessado no assunto – tanto se me dá. Só não percebo é porque a escolha parece ter de obedecer a critérios de proveniência geográfica, cor da pele, idade ou de outra baboseira qualquer. Pensava eu, pelos vistos mal, que quando se trata de eleger alguém para funções com alguma relevância, a única condição era a competência para o desempenho do lugar. Já que não é assim, se querem algo revolucionário e a atirar para o modernaço, escolham um Papa muçulmano e transexual e não se fala mais no assunto.

1 comentário:

  1. Fizeste-me rir à gargalhada...pois é amigo..."a competência para o desempenho do lugar" neste caso e noutros...tem muito que se lhe diga para não dizer que já foi "chão que deu uvas" porque há interesses que falam sempre mais alto!

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