Acho uma imensa piada aos
fulanos que, de forma quase sempre patética, tentam explicar os números que
reflectem, nas mais diversas áreas, o que tem vindo a ser a actividade
governativa nos últimos anos. Há sempre uns factores – seja lá isso o que for –
que são os culpados das medidas que os governam tentam implementar não estarem
a resultar. Ou, melhor, resultarem na catástrofe que antes facilmente se
adivinhava.
Apesar de parecer evidente
que a austeridade que tem vindo a ser seguida em nada melhorou as contas
nacionais, não falta quem insista na necessidade de austerizar ainda mais a
vida dos portugueses. É disso exemplo a ideia de reduzir de forma drástica o
vencimento dos funcionários públicos. Quarenta por cento, já por aí se
escreveu. Ou mais, de preferência. Pena, no entanto, a selectividade destes
possidónios, para quem a única despesa pública que importa cortar é a que se
relaciona com os salários dos trabalhadores. Podiam – digo eu, assim de repente
e com a clarividência nitidamente toldada pela irritabilidade que estas
opiniões me causam – admitir que haverá muitíssima gordura para eliminar antes
de chegar ao bolso de quem trabalha. Basta olhar à nossa volta. Ler os jornais,
ver as televisões ou consultar a internet, constitui um excelente exercício
para descobrir para onde vai o dinheiro que está a ser roubado aos funcionários
públicos. Mas isso dá muito trabalho. E poucos votos, também.
Subscrevo inteiramente e este governo já entrou em plena campanha eleitoral!
ResponderEliminarNão votei neles daí poder dizer o que me apetecer. Os portugueses votaram e respeitei dando o meu voto de confiança que já se desvaneceu completamente, tirando um ou outro que merece a minha credibilidade mas não podem fazer nada porque o chefe não deixa.
Aos bolsos deles é que não vão nem aos que roubaram vergonhosamente ainda Cavaco era 1º ministro.
Alguém lhes explique que o factor competência para governar é o mais importante.
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