Este felino - o gato
capado da vizinha do lado - de ar aparvalhado passa a vida no meu quintal. Cá
por casa é conhecido como o “Chalupo”. Escuso de explicar porquê. Os que há
trinta ou quarenta anos viam desenhos animados vão perceber e os outros, se
quiserem, façam como os gajos que andam a avaliar imóveis. Vão ao Google.
Mas, escrevia, o bichano ocupa
parte significativa do seu dia a dormitar no meu quintal. O que nada tem de
mal, esclareça-se desde já. Podia no entanto, entre uma e outra soneca, dar
caça aos melros que roubam as cerejas e aos pardais que depenicam a hortaliça.
Mas não. Isso seria pedir demais a sua excelência. Desconfio que terá
desenvolvido uma improvável relação de amizade com os delinquentes alados que
me atacam a horta. Ou então é porque já não se fazem gatos como antigamente.
Quando, como dizia a minha avó, “o céu dos pardais era a barriga dos gatos”.
Fizeste-me rir à gargalhada:):):):) e pelo aspecto o Chalupo já deve ser velhote e não se está para cansar pois tem a comidinha sempre pronta:)
ResponderEliminarA maioria dos gatos, até os de rua habituados a serem alimentados...não caçam, daí a praga sobretudo de ratos.
Realmente, ao que a crise chegou, já nem gatos há como antigamente...
ResponderEliminarPois o amigo KK tem muita sorte. É que no meu quintal, para além da soneca, fazem também a real cagáda, o que diga-se, não é lá muito agradavel sabendo que o cheiro da merdo dos gatos é reconhecido ao longe...
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