Acredito que a vida de agente de execução, solicitador e demais
malta que exerce actividade no ramo da cobrança de dívidas, não seja fácil.
Nem, se calhar, especialmente proveitosa. Pelo menos se levarmos em conta a
quantidade de trabalho que provavelmente terão, o risco associado ao exercício dessas
funções – negócio, digamos – e os resultados, que em muitas circunstâncias,
decorrem das suas diligências.
Repare-se, por exemplo, nos bens penhorados e colocados em venda
no concelho de Estremoz. Uma miséria franciscana. Como se pode ver no site de
onde foi retirada a imagem, entre prédios - em altura de profunda crise do
sector imobiliário – e cinco botijas de gás vazias, ainda conseguiram “apanhar”
uma máquina de musculação. A vender em conta, ao que parece. Vá lá saber-se
como é que a conseguiram confiscar…
Mas aos tubarões devedores e corruptos não tiram nada.
ResponderEliminarFatyly
ResponderEliminarPor cá não há tubarões. Nem corruptos. É tudo uma ilusão inventada por alguns invejosos. Até porque como todos nós sabemos isto é um país de gente séria e honesta. Pena é que os sérios não sejam honestos e os honestos não sejam sérios.
Até as penhoras estão em crise.
ResponderEliminarSaudações.
falha-me, entre outros um pequeno pormenor: se na conta do supermercado a garrafa de gás vazia é registada por 15€, presumo que seja o valor do "depósito", porque é que quando se trata de obter a cobrança ao devedor só vale 5€? É do transporte?
ResponderEliminarJá acompanhei como advogado agentes de execução...
ResponderEliminarDesisti!!
Era superior a mim ver aquela desgraça toda!
matilhas...
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