sexta-feira, 9 de março de 2012

Executa-se muito pouco...

Acredito que a vida de agente de execução, solicitador e demais malta que exerce actividade no ramo da cobrança de dívidas, não seja fácil. Nem, se calhar, especialmente proveitosa. Pelo menos se levarmos em conta a quantidade de trabalho que provavelmente terão, o risco associado ao exercício dessas funções – negócio, digamos – e os resultados, que em muitas circunstâncias, decorrem das suas diligências.
Repare-se, por exemplo, nos bens penhorados e colocados em venda no concelho de Estremoz. Uma miséria franciscana. Como se pode ver no site de onde foi retirada a imagem, entre prédios - em altura de profunda crise do sector imobiliário – e cinco botijas de gás vazias, ainda conseguiram “apanhar” uma máquina de musculação. A vender em conta, ao que parece. Vá lá saber-se como é que a conseguiram confiscar…

6 comentários:

  1. Mas aos tubarões devedores e corruptos não tiram nada.

    ResponderEliminar
  2. Fatyly

    Por cá não há tubarões. Nem corruptos. É tudo uma ilusão inventada por alguns invejosos. Até porque como todos nós sabemos isto é um país de gente séria e honesta. Pena é que os sérios não sejam honestos e os honestos não sejam sérios.

    ResponderEliminar
  3. Até as penhoras estão em crise.

    Saudações.

    ResponderEliminar
  4. falha-me, entre outros um pequeno pormenor: se na conta do supermercado a garrafa de gás vazia é registada por 15€, presumo que seja o valor do "depósito", porque é que quando se trata de obter a cobrança ao devedor só vale 5€? É do transporte?

    ResponderEliminar
  5. Já acompanhei como advogado agentes de execução...
    Desisti!!
    Era superior a mim ver aquela desgraça toda!

    ResponderEliminar