terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se fosse grego votava não.

Os gregos chegaram ao fim da linha. Tal como nós, mais cedo do que tarde, acabaremos por chegar. Colocar nas mãos do povo a decisão acerca do seu futuro parece uma decisão sensata. Ou perigosa. Depende do ponto de vista. Mas que se justifica face à dimensão do que está em causa.
Por cá, quase de certeza, nunca seremos chamados a pronunciar-nos acerca das novas patifarias a que, um dia destes, seremos sujeitos. Principalmente se, como é expectável, os referendos – sim, porque tal como noutras ocasiões serão gajos para repetir a votação até o resultado ser do seu agrado - na Grécia não correrem de feição para aqueles que nos querem tirar a pele. Mas, se estiver enganado e formos também a votos, acredito que aceitaremos tudo e mais alguma coisa. Verdade que a alternativa será a falta de dinheiro para pagar ordenados, pensões e importar comida ou medicamentos. No entanto talvez fosse uma boa oportunidade para, definitivamente, os portugueses – incluindo muitos políticos e seus sabujos – aprenderem que a gestão da vida, a privada e a pública, não se faz apenas de gastar dinheiro. Principalmente do que não temos.

4 comentários:

  1. Eles podem por tudo a votos sem problemas!!
    Olha para as votações dos portugueses!!
    Que te parecem?!

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  2. Para lá das politicas e dos políticos estão as pessoas. A verdade: A alternativa será a falta de dinheiro para pagar ordenados, pensões e importar comida ou medicamentos. Por cá,enquanto não responsabilizaram e punirem quem utilize ou aplique indevidamente o dinheiro dos contribuintes muitas vezes em auto-promoção com vista a um 'salto' maior é muito complicado aceitar as palavras: credibilizar,sacrificar entre outras.

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  3. Bem, pode ser que não tenhamos que chegar ao ponto em que a Grécia se encontra, simplesmente porque poder-se-á por a hipótese, que não é tão académica quanto isso, de a UE brevemente já não existir.

    Saudações.

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