É
um dado adquirido que vamos ser nós – vocês sabem de quem eu
estou a falar – a pagar as favas. Nem, aliás, outra coisa seria de
esperar. As bestas que passaram pelo poder, tal como as alimárias
que lá estão agora, leram todas a mesma cartilha e, mesmo que
esteja demonstrado até à exaustão que este caminho não tem saída,
insistem em marrar contra a parede.
Mas,
voltando às favas, farei tudo o que puder para não as pagar. Nem
que tenha de as semear. O que, pela primeira vez na minha vida,
acabei de fazer no meu quintal. Só mesmo para ser do contra. É por
isso que aqui vai, pelo menos é o que espero, nascer um pequeno
faval. Ínfimo, por assim dizer, mas que, simbolicamente, representa
o meu protesto. Se o tempo permitir, num outro local, tratarei de
“protestar” muito mais. Tanto que – caso a colheita corresponda
às expectativas – favas será coisa que não pagarei. Mas disso
darei conta na ocasião.
Só tu me fazias rir agora, gargalhadas:):) olha planta aí meia dúzia em meu nome:)
ResponderEliminarGosto deste prosaico espírito de revolta... mesmo que seja para "consumo interno"!
ResponderEliminarGrande abraço pela identificação com o que gosto e aprecio.
Lá me vou mentalizando com o raio dos vasos, para também nao "pagar as favas" em sinal de protesto. É que o meu "quintal" é todinho de mosaico! Ai!Ai!...
ResponderEliminarO que surpreende é que esta seita julga que são favas contadas... veremos.
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