terça-feira, 29 de novembro de 2011

As favas da crise


É um dado adquirido que vamos ser nós – vocês sabem de quem eu estou a falar – a pagar as favas. Nem, aliás, outra coisa seria de esperar. As bestas que passaram pelo poder, tal como as alimárias que lá estão agora, leram todas a mesma cartilha e, mesmo que esteja demonstrado até à exaustão que este caminho não tem saída, insistem em marrar contra a parede.
Mas, voltando às favas, farei tudo o que puder para não as pagar. Nem que tenha de as semear. O que, pela primeira vez na minha vida, acabei de fazer no meu quintal. Só mesmo para ser do contra. É por isso que aqui vai, pelo menos é o que espero, nascer um pequeno faval. Ínfimo, por assim dizer, mas que, simbolicamente, representa o meu protesto. Se o tempo permitir, num outro local, tratarei de “protestar” muito mais. Tanto que – caso a colheita corresponda às expectativas – favas será coisa que não pagarei. Mas disso darei conta na ocasião.

4 comentários:

  1. Só tu me fazias rir agora, gargalhadas:):) olha planta aí meia dúzia em meu nome:)

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  2. Gosto deste prosaico espírito de revolta... mesmo que seja para "consumo interno"!
    Grande abraço pela identificação com o que gosto e aprecio.

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  3. Lá me vou mentalizando com o raio dos vasos, para também nao "pagar as favas" em sinal de protesto. É que o meu "quintal" é todinho de mosaico! Ai!Ai!...

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  4. O que surpreende é que esta seita julga que são favas contadas... veremos.

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