Hoje
no tradicional mercado dos Sábados, em Estremoz - entre galinhas e
outros galináceos, couves e restantes vegetais, brinhol e outras
iguarias ou velharias e umas quantas modernices – vendiam-se,
também, cartões de crédito. Ignoro se as vendas tiveram êxito, se
revelaram um fracasso ou terão corrido dentro daquilo que eram as
expectativas de quem vende. No entanto, ainda que para os vendedores
– coitados, precisam de se governar como toda a gente – a manhã
tenha corrido bem, não auguro nada de especialmente bom para os
eventuais compradores.
Atendendo
à prática comercial particularmente agressiva – chata, até –
dos promotores destes produtos, não me parece adequado permitir a
sua actuação em plena via pública. Nem toda a gente consegue
contrariar a sua insistência e – às vezes é necessário –
olhá-los nos olhos e dizer-lhes que não queremos ser incomodados. É
que não vale a pena lamentar que as pessoas passem dificuldades por
causa desses malandros dos bancos e, simultaneamente, permitir que
eles andem por aí a semear crédito fácil. Um pouco de regulação,
neste caso, era capaz de não fazer mal a ninguém.
Se até os bancos já têm que fazer pela vida desta forma, é porque as coisas começam a estar feias também para eles...
ResponderEliminarNunca tinha ouvido tal coisa...e não me admira nada que seja mais uma "vigarice falseada de cabecinhas pensadoras" a juntar a outras. Mas irei obter informações, porque cheira-me a esturro!
ResponderEliminarJá o fazem nas feiras?!
ResponderEliminarAgora os banqueiros montam "banca" nas feiras?!
Sim senhor!