terça-feira, 15 de novembro de 2011

A sesta

Não foi à ora tanto tempo que um grupo de alarves andou a tentar motivar os portugueses para a importância da sesta e, pasme-se, chegou a tentar que a pausa para passar pelas brasas fosse consignada como um direito. Entretanto o mundo mudou. A vida tal como a conhecíamos acabou e agora até em Espanha o intervalo para dormir está a ser colocado em causa. Tudo indica que mesmo em Espanha esta tradição nacional tenha, pelo menos para quem trabalha, os dias contados.
Nunca, nem em pequeno, fui adepto da sesta. Nessa altura nem obrigado pregava olho. Sempre achei um absurdo a ideia de interromper o trabalho, ou prolongar a hora de almoço, para tirar uma soneca. Desconfio, no entanto, que entre quem defendia antes o direito à sesta se devem encontrar muitos que agora defendem o contrário. Em nome da produtividade. Ou de algo assim.

2 comentários:

  1. Tu "desconfias" e eu tenho a certeza...e por vezes farto-me de rir com alguns parlamentares a fazerem uma "sestinha":):):)

    Tal como desde miúda que não gosto de sestas e muito menos levantar-me tarde!

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  2. Estes tipos só podem mesmo serem tarados!

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