Por um
qualquer indecifrável mistério, estes três contentores estão permanentemente
abertos. Como todos os outros equipamentos seus congéneres espalhados pela
cidade possuem uma tampa dotada de um mecanismo de funcionamento bastante
rudimentar que permite, num movimento que requer um esforço quase insignificante,
proceder de maneira fácil ao seu fecho depois de cada utilização. Parece,
portanto, um procedimento muito simples para o comum dos mortais mas, como as
imagens demonstram, não o é para os costumeiros utilizadores destes
recipientes.
Também no
que concerne à reciclagem as coisas não correm ao nível que seria de esperar.
Apesar de terem passado já alguns anos após a colocação dos primeiros ecopontos
nesta zona da cidade, ainda há quem não tenha aprendido a separar o lixo. É
verdade que o Gervásio – aquele chimpanzé protagonista dos primeiros anúncios a sensibilizar
para a necessidade de reciclar – aprendeu a fazê-lo em meia hora. Mas não
podemos ser exigentes. Há quem tenha dificuldades de aprendizagem, por perto apenas
existe um vidrão e os contentores amarelo e verde distam uns longuíssimos cem metros.
Nada que
impeça um morador e leitor deste blogue, cujo nome não será aqui mencionado, de
a percorrer para depositar o seu lixo doméstico no ecoponto. Por isso,
individuo cujo nome não será revelado, esta critica não se aplica a ti. Às
vezes andas em contra-mão - e fazes tu muito bem - mas essa é outra história…
Isso nao é na zona onde vive o caralinda?
ResponderEliminarQue vergonha e como é que queremos ser um país civilizado com porcalhões e comodistas?
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