Ficou-se
hoje a saber que o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção
baixou de forma significativa quando comparado com a mesma data do ano passado.
O país não está mais rico, os portugueses também não e, portanto, esta redução
terá apenas a ver com uma maior exigência quanto aos requisitos exigidos na
atribuição desta prestação social. Requisitos esses que, no tempo em que a
trampa Guterrista se lembrou de inventar este problema, quase se resumiam a uma
barba por fazer e várias criancinha ranhosas a tiracolo. Hoje é substancialmente
diferente. Diz que em certas circunstâncias já será necessário apresentar uma caçadeira
de canos serrados. Embora a maioria ainda consiga aceder fazendo apenas ameaças
à integridade física dos funcionários da segurança social.
Exageros e piadolas
de ocasião à parte, ainda que se reconheça algum mérito no princípio que está
subjacente à ideia que levou à criação deste tipo de subvenção, nem o país tem
dinheiro para a suportar nem ela é aplicável em países onde hábitos como a tramóia
e a chulice estão ao nível que se conhecem e praticam por cá. Há, obviamente,
que procurar soluções para pessoas cujo projecto de vida passa por ter tudo à
borla – desde a casa, à alimentação e a todas as necessidades por menos básicas
que sejam – e que não vêem qualquer necessidade de trabalhar. Nem que seja
convence-los a, de imediato, doar o corpo à ciência. Talvez assim se possam
ajudar os que, por um qualquer azar da vida, precisam mesmo de ser ajudados.
Como passa bem esta mensagem!!
ResponderEliminarA tramóia e a chulice que contam nas contas é a das fugas aos impostos e a das off-shores.
As chulices no RSI existem mas são... peanuts!!
Tocou num dos problemas basilares do socialismo: o de querer ajudar tudo e todos sem descriminações, pois não aceita que todos os indivíduos são diferentes, logo têm direitos diferentes...
ResponderEliminarCaro mfc:
ResponderEliminarTem toda a razão. O RSI não passa de trocos. Trocos suficientes para pagar o abono de família a todos aqueles que - como eu - ficaram sem ele. Apesar de trabalhar e descontar há mais de trinta anos. Ao contrário dessa malta que não sabe o que é uma coisa nem outra.
Apesar da disparidade de roubo ser enorme... não vejo a mesma sanha contra os banqueiros e administradores de empresas, que esses sim, cada um deles, podia contribyuir para lhe pagar o abono que injustamente lhe roubaram.
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