Embora os valores apresentados
nem me pareçam merecedores de grande destaque, até pela natureza das faltas em causa,
um jornal de expansão nacional resolveu fazer manchete com um estudo segundo o
qual os funcionários públicos faltam ao trabalho dezoito dias por ano. Isto em
média, claro. E o problema reside principalmente aí. Estou, assim de repente, a
lembrar-me daquela história – não sei se verdadeira mas tenho boas razões para
acreditar que sim – de um vereador de um dos maiores municípios do país,
simultaneamente detentor de um cargo numa empresa municipal e que,
alegadamente, nem sequer sabia onde ficava a sede. Embora – isto também
alegadamente – a generosa retribuição nunca tivesse deixado de ir estacionar na
sua conta bancária.
Ora um gajo destes estraga claramente a média.
Depois temos ainda aqueles fulanos que acumulam vários lugares em instituições
diferentes. Apesar de toda a genialidade que sobejamente lhes é reconhecida,
não terão o poder de estar, simultaneamente, em dois ou mais lugares. O que
constitui mais uma desgraça para a estatística. A menos – hipótese que nem ouso
colocar – esta malta não entre nestas contas.
Deus ainda estraga mais a estatística com aquele dom da ubiquidade!!!
ResponderEliminarSerá que é português?!
e sao tantos e tantas a mamarem à conta do Estado. Os 18 dias é o menos...
ResponderEliminar