quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fogaréu

Faz-me espécie que, ano após ano, este cenário se repita nesta zona da cidade. Há, pelo menos, vinte e dois anos que em cada Verão os incêndios em redor das muralhas ocorrem com inusitada frequência. Que, refira-se, apenas não é estranha à força de tanto se repetir. 
Não existe por ali nada que potencie, mais que em qualquer outro local, o risco de incêndio. Nem, que se saiba, nada que interesse queimar. Daí não se perceber o que motivará o constante arder daqueles pastos. A não ser que estes – coisa difícil de acreditar – possuam invulgares características capazes de provocar a sua combustão espontânea. 
Se calhar, digo eu que não percebo nada de fogueiras, o melhor será mesmo deixar arder tudo de uma vez. A menos que se pretenda que estes pequenos focos de incêndio sirvam como teste à prontidão e capacidade operacional das forças competentes para intervir nestes assuntos. O que, bem vistas as coisas, até nem parece mal de todo.

2 comentários:

  1. Uma tristeza mas que eu saiba nunca ninguém levou pena pesada pela prática deste crime!

    ResponderEliminar
  2. Ou para a s distrairem de um outro fogo que está a ser posto a sério noutro lado!!!

    ResponderEliminar