Num momento difícil como
o que passamos é normal que todos aqueles que tenham disponibilidade para isso
queiram ajudar os que sentem mais dificuldades. Na primeira linha dos que
querem prestar ajuda estão, como lhes compete, os autarcas. Embora, também, porque
daqui por um ano e picos teremos eleições. Mas isso são as más-línguas a
sugerir. Por mim acho bem que se auxilie quem precisa. E, deste âmbito, não
excluo os carenciados de votos.
Deve ter sido com a nobre
intenção de ajudar os pobres fregueses, que um conjunto de freguesias de um
determinado concelho entendeu por bem promover uma festarola em que a bela da
sardinha assada era à borla e o panito para a acompanhar completamente grátis.
Música a convidar a um pezinho de dança também não faltou. Tudo à pala, claro,
para quem se quis associar ao evento.
Não há, como se sabe,
almoços grátis. Nem, sequer, petiscos. E a menos que um padeiro benemérito ou algum
pescador altruísta tenham oferecido os ingredientes da ementa, alguém os teve -
ou terá um dia mais ou menos distante - de pagar. São uns heróis estes
regedores, a quem o elevado preço da sardinha não fez recuar na intenção de animar
a malta nem as dificuldades, resultantes do inqualificável ataque do governo ao
poder local, impedem de organizar festarolas eleitoralmente socialmente
relevantes.
Subscrevo inteiramente daí nunca ter ido a nenhuma dessas festarolas...uma sardinha e uma fatia de pão 3 euros? Tá louco, mas como ninguém dá nada a ninguém mais tarde teremos até os que não comeram irão pagar. é o país que temos
ResponderEliminar