O país está em festa. De
norte a sul – ou de sul a norte para quem vai em sentido contrário – abundam os
cartazes a anunciar artistas consagrados, populares e de reconhecidos méritos.
Pelo menos na opinião de quem os promove e procura cativar a putativa
audiência. Quase sempre com o alto patrocínio da autarquia lá do sítio. Às
vezes a mesma que se lamenta de, por força dos cortes do governo, não ter
dinheiro para as despesas com os transportes escolares e que ameaça deixar as
criancinhas a pé.
Plásticos pendurados em
árvores, postes e tudo o que sirva para pendurar, a anunciar todo o tipo de festas
e festivais também é coisa que não falta. Principalmente, por esta altura do
ano, os dedicados à juventude. Mesmo em terras onde quase não existem jovens. Sempre
com os artistas preferidos da malta nova, como está bem de ver, pagos a peso de
ouro. Invariavelmente, neste ramo, a organização está a cargo do município lá
da terrinha. Até daquelas onde o respectivo presidente garante estar proibido,
por uma lei manhosa qualquer, de comprar um prego e que, portanto, não pode
assegurar o pagamento das refeições escolares das criancinhas culpando os
malandros do governo caso os petizes se queixem de larica.
Acho muitíssimo bem que o
país festeje. Seja lá o que for que haja para festejar. Tristezas não pagam
dividas e andar macambúzio também não ajuda a pagar calotes. Agora esturrar o
dinheiro que devia servir para pagar dívidas e calotes, em festas, festarolas e
festivais, é que já não parece atitude digna de festejo.
Haja esperança nos desígnios da cadeira
ResponderEliminarque ofereceram ao Cavaco
Agora esturrar o dinheiro que devia servir para pagar dívidas e calotes, em festas, festarolas e festivais, é que já não parece atitude digna de festejo.
ResponderEliminar...........
daí nunca ter ido em festarolas...mas fazem-nas encapotando sempre o que habitualmente gamam sem qualquer impunidade!!!
Também me faz confusão tanta festa, festividade e festejo quando as preocupações deviam ser outras. E, da mesma forma, a aplicação dos fundos.
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