quinta-feira, 19 de novembro de 2009

De tolerância em tolerância até à intolerância final

Tem vindo a ganhar força um pouco por toda a Europa a tese que a religião e os seus símbolos, normalmente dito num sentido lato mas que todos sabemos de qual se trata, devem ser afastados de tudo quanto é vida pública e confinada aos lugares destinados ao culto. Chega-se, há frequentes notícias de ocorrências desta natureza em países como a Espanha ou a Inglaterra, ao ponto de algumas escolas públicas não celebrarem datas como o Natal ou a Pascoa para não ferir a susceptibilidade de alunos de outras comunidades religiosas. Quase invariavelmente a islâmica.
Vivemos numa ditadura do politicamente correcto, promovida por uma certa intelectualidade de quem poucos ousam discordar, que tolera e aceita de bom grado a islamização do Ocidente em nome de uma suposta tolerância e de um alegado multiculturalismo. Permite-se que alunas e funcionárias de origem muçulmana vestidas com roupas – se é que se podem chamar roupa aquilo – onde apenas lhes aparecem os olhos, frequentem escolas onde são proibidos crucifixos. Tolera-se que mouros rezem de cú para o ar em plena via pública, mas exige-se que as manifestações da fé católica se restrinjam aos templos. Aceita-se sem protestar que nos hospitais as mulheres muçulmanas seja atendidas apenas por pessoal feminino, mas resmunga-se contra a existência de capelões nas unidades hospitalares. Considera-se racista, xenófobo ou outros insultos da moda, a quem se manifesta contra a construção de mesquitas por essa Europa fora, mas critica-se a edificação de novas igrejas. Acha-se perfeitamente razoável que um fulano trepe ao minarete e berre a plenos pulmões o chamado dos crentes à oração, mas invoca-se a lei para silenciar os sinos dos campanários.
Para que conste, por menos que isso interesse, apenas sou católico para efeitos estatísticos. Nada do que está associado à liturgia católica significa para mim mais que um ritual e uma tradição que está ligada às nossas origens enquanto europeus e ocidentais e da qual não nos devemos envergonhar nem marginalizar em nome seja do que for. Mesmo que, como é o meu caso, não lhe liguemos importância nenhuma.
A quem não concorda comigo e que por esta altura já me apelida de islamofóbico – um insulto muito catita revelador de uma elevada superioridade moral de quem o profere – deixo a questão, que considero pertinente, se não será melhor abolir os feriados religiosos e acabar com o pagamento do subsídio de natal a todos os que trabalham por conta de outrem. É que aquela malta barbuda de toalha enrolada à volta da cabeça ainda é capaz de se sentir ofendida… e isso nós não queremos, pois não?!

3 comentários:

  1. De facto, o preto continua a ser preto e o branco continua a ser branco. Cinzento é que não quero ser.
    As tretas das minorias desiquilibradas que tanto berram que conseguem o querem, vai ter de acabar. Se perdessem mais tempo em apoiar quem trabalha e em dar condições de vida digana ás maiorias, acabavam-se os berros e as exigências.

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  2. Portugal ainda não vive esta "invasão muçulmana". Outros países europeus como a França, Bélgica,Holanda ou Alemanha vivem-no todos os dias com todos os problemas que daí advem. Respeito todas as ideias religiosas,mas não aceito que me impingam ideias que não são as minhas. Sou católico por baptismo, embora hoje não acredite nesta religião, tal como me é impingida pelo Vaticano. Tenho as minhas próprias ideias. Sempre me ensinaram a respeitar a cultura dos outros, mas isso posso ver e confirmar que os muçulmanos não o fazem. Se os visitamos, eles exigem que sejamos como eles. Se é ao contrário, eles exigem o mesmo. Ora isto para mim é uma falta de respeito para quem os recebe. Continuo a dizer: muito cuidado com a religião, principalmente a que se baseia no Islão.

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  3. Graças a Deus que ainda não tivemos e oxalá nunca venhamos s ter a 2ª invasão muçulmana.
    Se ainda não á tivemos é porque graças a Deus não somos um país assim "rico e desenvolvido" como os nossos parceiros europeus.
    Eu sou daquelas que acham que a nossa cultura deve ser preservada, porém com desenvolvimento e modernização mas nunca assimilação de outras (cada macaco no seu galho).
    Senão meus amigos vamos perder muitos feriados religiosos, trabalhar na mesma e ganhar menos €.
    Se "Vivemos numa ditadura do politicamente correcto" a culpa é de quem faz as leis e aprova-as...
    Mas tou aqui para o que der e vier...
    Sou á favor da convivência pacifica, e, contra os lenços, burkas etc a tapar a cara (sonsas e manhosas)...
    MFCC

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