Considero absolutamente inacreditável o que se tem passado na piscina municipal de Estremoz perante a passividade dos responsáveis pela gestão do espaço que se revelam claramente incapazes de tomar medidas que obstem à repetição de situações desagradáveis, para ser simpático, e que colocam em perigo a saúde das largas dezenas, ou mesmo centenas, de utentes que frequentam aquelas instalações.
Desde Outubro, altura em que a piscina reabriu ao público, foram detectadas fezes humanas na água por quatro vezes. Pelo menos. O que dá a espantosa média de uma vez por semana. Acredito que os meninos, saliente-se que não se trata de bebés, não defequem de propósito. Acredito igualmente que a responsabilidade não passará pelos monitores que, como é óbvio, não controlarão as necessidades fisiológicas dos seus alunos. Por mim responsabilizo, antes de mais, os papás que não incutem nos seus filhos a noção de que não podem fazer “xixi” ou “cocó” dentro de água. E, repito, estaremos na presença de crianças com idade superior a quatro ou cinco anos que controlarão muitíssimo bem este tipo de “vontades”.
Extraordinária é a ausência de qualquer medida por parte de quem tem obrigação de zelar por aquele espaço. Desde que surgiu o primeiro caso no inicio de Outubro, poucos dias depois da reabertura, e sabendo-se que já em anos anteriores estes problemas surgiam pontualmente, nada foi feito. Identificar os autores da proeza - coisa que nem parece difícil e até será de um domínio vagamente publico - bem como proibir o seu acesso às instalações parece o mais racional e prioritário. Impor o uso de um qualquer tipo de fralda apropriado a estas circunstâncias seria, igualmente, do mais elementar bom senso.
Para além da saúde pública, que constitui o factor mais importante, há uma equipa de competição que fica impedida de treinar e todo um vasto conjunto de pessoas – miúdos e graúdos – prejudicados pelos forçados e sucessivos encerramentos deste equipamento público. Este será com certeza um assunto que merecerá da nova vereadora do desporto, recentemente empossada, a melhor atenção. Pelo menos, espera-se, mais da que tem merecido até agora.
A educação "vem de casa" e a instrução da escola!
ResponderEliminarÉ esta a minha máxima...
Se os papás não têm educação, nem instrução, como vão passar "o testemunho" aos lindos filhos?
Os responsáveis pela piscina, já deviam ter tomado medidas DRÁSTICAS para com os infractores (neste caso pais e filhos).
Por isso e por muito mais, só faz bem ao KK divulgar essa "pouca vergonha", falta de asseio, falta de respeito e falta de educação.
Não se esqueçam: O ensino vem de casa...
4 vezes, o que dá 1 média de 1 por semana, é demais!
Haja bom senso e RESPEITO!
MFCC
Pois é a educação vem de casa, mas isto pode não ser um caso de falta de educação mas no meu ponto de vista é sim um caso MUITO GRAVE e de saúde publica(ou falta dela),pelo que o delegado de saúde publica devia ter já sido contactado para serem recolhidas amostras da água para analisar,pois nestes casos existem muitos agentes patogénicos que se propagam e multiplicam rápidamente e como normalmente as recolhas só se fazem de 15 em 15 dias e a resposta só chega ás mãos dos responsáveis cerca de 15 dias depois das recolhas vejam a gravidade da questão....pensem nisso!
ResponderEliminarDIZ MFCC,TOMAR MEDIDAS DRÁSTICAS, como, pois os utentes em causa pagam ou ao CFE ou ao outro clube ficticio, portanto quem recebe o dinheiro das aulas é que tem de instruir os seus alunos, pois daí tira mensalmente muitos dividendos e LUCROS as despesas e os problemas são para os funcionários e para o orçamento do municipio, tenho dito
ResponderEliminarBoas noites primeiro que tudo.
ResponderEliminarÉ por muita pena minha que venho encontrar tao grandes barbaridades escritas no que diz respeito a este assunto tão delicado.
Primeiro que tudo quem aponta o dedo a qualquer tecnico ou professor de natação nao sabe minimamento do que esta a falar pois nao é da nossa responsabilidade educar as crianças em 30m ou 45m. E bom ler que a educação das crianças parte unicamente daquela que lhes dao em casa o que cada vez menos existe, deixando os pais este valiosa tarefa ao abrigo dos professor escolares e de actividades extra-curriculares e depis então criticam. É discriminação pura proibir a entrada a qualquer tipo de criança numa piscina publica (ou digam-me lá se era bonito ver uma lista negra á entrada da piscina? Seria?). No que diz respeito aos responsaveis pela piscina publica (e que tanto gostam de dizer que são os responsaveis) a meu ver deveria pedir a opinião a quem realemnte esta todos os dias naquela piscina e sabe quais são as principais medidas a tomar e assim acredito que se consegui-se minimizar este assunto tao mal cheiroso. Sabe-se que as piscinas ao longo dos ultimos 3 anos tem aumentado consideravelmente o numero de utentes o que aumenta a probabilidade destes acontecimento.
So para terminar aponto o dedo sem qualquer duvida a educação alimentar que é praticada pelos encarregados de educação quando os meninos vão á piscina, sem margem para duvidas que este é o grande problema, pois a natação é uma disciplina que depende muito de habitos alimentares especificos.
E não se esqueçam que hoje acontece aos outros amanha podemos ser nós.
Lic em ed. fisica
Doutorando em fisiologia do esforço
Especializado em natação
Especializado em natação de alto rendimento
Treinador de natação, adaptação, varios tipos de aperfeiçoamento, etc...
Por isso nao falo sem saber do que falo. Boa noite
Bruno Marianito