Estremoz ainda é uma cidade relativamente segura. E sublinho a parte do relativamente. Mesmo assim o melhor é não facilitar a vida aos amigos do alheio – uma expressão curiosa que lamentavelmente está a cair em desuso – e, tal como o proprietário deste meio de transporte, tomar as devidas cautelas para evitar o desaparecimento dos bens que, por qualquer teimosia burguesa ou insensibilidade social, recusamos partilhar com alguns “desprotegidos”, “marginalizados”, “excluídos” ou outros conceitos modernaços que agora se usam para designar aqueles a quem sempre chamámos ladrões.
Desconfio, apesar de tudo, que não é necessário ir tão longe. Prender o veículo com uma corrente de espessura assinalável, que dá duas voltas ao troco de uma árvore, é capaz de ser um pouco exagerado. Até porque qualquer ladrãozeco, por mais desfavorecido que seja, não estará disposto a circular numa coisa destas. Seria cobrir de ridículo a classe da ladroagem e, ao mesmo tempo, revelador de um claro insucesso nesse cada vez mais competitivo ramo de actividade.
Ladrões é o nome que se dá a quem rouba e furto o que é alheio.
ResponderEliminarO proprietário deste veículo lá terá as suas razões para o ter prendido daquela maneira.
Já deve ter sido vitima de qualquer roubo/furto e como bom português que é acautelou-se e "casa roubada, trancas á porta"!
Os ladrões do século XXI, são cleptomaniacos, são doentes e antigamente os Ladrões eram LADRÕES (marginais, que gostam desta vida, que não querem trabalhar e, amam e cobiçam o que é alheio).
MFCC
concordo plenamente. Se fosse um AUDI ou um Jaguar daqueles que se ve no resort até percebia a corrente. Mas neste caso não me parece que o dito veiculo de ao gatuno o "setailiii" pretendido.
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