segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Alta pressão

Garantem alguns que a causa do desaparecimento de muitos blogues que apareceram por cá nos últimos anos terá a ver com alegadas pressões a que foram sujeitos os seus autores. Como já tive ocasião de escrever em posts anteriores, não acredito nessa versão. Creio antes que se tratou de manifesta falta de jeito para estas coisas, de esgotamento do interesse pelas mesmas ou, noutros casos, pelos fins que se pretendiam atingir terem sido conseguidos. Como também já escrevi, fazer um blogue é fácil o problema é mantê-lo e isso, o tempo tem-se encarregado de me dar razão, não é para todos.
Voltando às pressões, posso garantir, foi coisa que nunca sofri. Nem sequer marcação à zona. Também é verdade que as entradas que costumo fazer, embora possam em algumas circunstâncias parecer violentas, nunca ultrapassam a margem da lei. Igualmente é este o critério que aplico aos comentadores mais agressivos que, à semelhança das suas entradas, vão de carrinho sempre que entram de forma mais impetuosa. O máximo que por aqui vou tolerando é uma ou outra carga de ombro. Embora, quanto a mim, os piores sejam aqueles que se atiram para o chão, na esperança de enganar o árbitro, mal sentem o mais leve encosto por parte dos adversários.

6 comentários:

  1. Sugestão para um post:

    Universidade de Évora a braços com graves dificuldades económicas
    01 Novembro 2009

    O reitor da Universidade de Évora alertou este domingo que a instituição não é economicamente sustentável. Para o Professor Jorge Araújo, que pede mais atenção do poder político, abaixo de um limiar de financiamento nem sequer se deve falar de "universidade".

    "A sustentabilidade da Universidade de Évora dependerá, em última instância, da atenção do poder político para a sua circunstância particular e poderá ou deverá passar pela contratualização de um programa de recuperação económica e financeira", alertou o responsável máximo da instituição.

    As declarações do reitor da Universidade de Évora foram feitas perante o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, a quem coube a oração laudatória durante a cerimónia de atribuição do grau de Honoris Causa ao antigo ministro francês da Educação, Ciência e Tecnologia Claude Allègre, mentor do "Processo de Bolonha".

    Foi durante a cerimónia, agendada para o Dia da Universidade, que Jorge Araújo traçou o quadro negro em que considera viver a instituição.

    Para o reitor, a existência de uma universidade pressupõe limiares qualitativos e quantitativos que não podem ser postos em causa.

    "Sejamos claros, a Universidade de Évora, no quadro do actual modelo de financiamento, não é economicamente sustentável", afirmou enquanto traçava um balanço do percurso da instituição nos últimos anos.

    Uma universidade acarreta encargos permanentes de uma linha base a que corresponde "um limiar mínimo qualitativo e quantitativo do corpo docente e do pessoal" mas também "um financiamento mínimo de sustentação" explicou Jorge Araújo, alertando que "abaixo desse limiar a instituição poderá ser outra coisa qualquer, mas não será seguramente uma universidade".

    As palavras do reitor encontraram eco no discurso do novo doutor, Claude Allègre, que sublinhou que o mal-estar nas universidades está presente em toda a Europa.

    "A Europa considera a universidade uma 'dançarina honorífica', mas não gasta dinheiro, nem para pagar aos professores aquilo que merecem, nem para lhes conceder os meios necessários para exercerem a sua missão", afirmou Claude Allègre, lembrando que o financiamento do Ensino Superior já foi compreendida há muito nos Estados Unidos e na Ásia.

    Portugal vai perder pessoas excelentes para o Brasil

    "Há muitos jovens que vão para o estrangeiro e os melhores não querem ser professores nas universidades", alertou ainda o ex-ministro francês, deixando um alerta claro: "Portugal vai perder pessoas excelentes porque o Brasil está a apostar no financiamento e desenvolvimento das suas universidades e, como têm a mesma língua, procuram os melhores portugueses para ir para o Brasil".

    Perante as queixas de um reitor e os alertas de um antigo colega europeu, o ministro Mariano Gago remeteu-se ao silêncio.

    in http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Universidade-de-Evora-a-bracos-com-graves-dificuldades-economicas.rtp&article=291699&layout=10&visual=3&tm=8

    ResponderEliminar
  2. Nunca sentiste pressão? Claro! Quem é o autor deste blog? Anónimo logo não existe, não tem direitos e com um grande descaramento ainda escreve um Artigo destes como se fosse possível fazer-lhe algum tipo de pressão! Palavra d'honra...

    Nota: sei que este comentário não vai ser publicado mas irei fazê-lo em todos os blogs de Estremoz e a todos os que aqui vêm. Este blog como anónimo que é deveria não censurar comentários mas tenho de reproduzir isto por outros...enfim! Democracias.

    ResponderEliminar
  3. Concordo plenamente que o mais difícil é manter o blogue, pois fazê-lo é demasiado fácil.
    No Papa Açordas, já tive imensas pressões mas, por enquanto, vai resistindo...
    Compadre Alentejano

    ResponderEliminar
  4. para manter um blog não é fácil. Coisas para postar existem muitas,para mim o ploblema é escrever coisas com conteúdo que se enquadre com a filosofa do blog.

    ResponderEliminar
  5. Concordo com o KK quando diz que "fazer um blog é fácil o problema é mantê-lo"!
    A DEMOCRACIA, o RESPEITO e a CORAGEM são os ingredientes básicos para se dizer/fazer num blog, diz-se aquilo que nos vai na alma e aquilo que nos rodeia...
    Se for censurado pelos inimigos melhor ainda, isso significa que eles visitam para cuscar e falar, bem ou mal, mas, FALAR!
    Continue assim e não TEMA os visitantes
    MFCC

    ResponderEliminar
  6. Eu, confesso que entradas por trás nunca sofri, graças a Deus, nem nenhum tipo de pressões apesar do meu blogue ser uma referência para o mundo civilizado e mesmo para a Europa em geral.

    ResponderEliminar