terça-feira, 5 de novembro de 2013

E o louco sou eu?!


O país está, hoje, certamente mais rico. Graças, entre outras coisas, ao facto de trabalharmos mais horas, mais dias por ano e, principalmente por termos ordenados mais baixos. A riqueza, aliás, vê-se em cada esquina, em cada rua e em cada largo. Diria, até, que se vê cada vez mais ao longe e mais largo.
Tudo isto sem ter sido necessário criar um Ministério da Felicidade Suprema como fez o outro maluco - tão maluco que até faz parecer o Chavez um tipo sensato - lá da Venezuela. De resto, nós nem temos por cá malucos daquele quilate. Jamais teremos no governo um louco que nos garanta estarmos a viver um milagre económico, jure que existem linhas vermelhas para os sacrifícios que jamais serão ultrapassadas e que veja tantos sinais de retoma que até chateiam de tantos que são.
Não é que me esteja a fazer ao lugar, mas ando desconfiado que já vi alguns desses tais sinais de retoma. Inclusivamente um apareceu-me sob a forma de um pombo. Estava metido num buraco, olhou para mim, em seguida bateu as asas duas ou três vezes e desapareceu. Foi um sinal. Inequívoco. Daqueles que só um louco não ia entender. 

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