quinta-feira, 28 de novembro de 2013

De hipocondríacos a amantes das novas tecnologias.


Não vai longe o tempo em que clínicas e outros espaços onde se realizam exames complementares de diagnósticos ou, até mesmo, centros de saúde estavam cheios de gente. Velhos e novos, doentes ou a vender saúde, não havia cão nem gato que não fizesse toda a espécie de exames médicos.
Hoje estes locais estão praticamente vazios. Inclusivamente os serviços de urgência estão, a maior parte do tempo, quase às moscas. Deve ser, presumo, mais uma nefasta consequência da crise. Ou, então, trata-se de uma espécie de milagre em que a nossa saúde melhorou ao mesmo ritmo que a carteira se foi esvaziando.
O que, estranhamente, continua cheio são os centros comerciais. O que pode questionar isso da carteira estar mais vazia. No último fim-de-semana os tablets, telemóveis daqueles todos catitas e LCD's de dimensões XXL saiam a uma velocidade estonteante da Worten cá sitio. Tudo coisas sem as quais, obviamente, já não podemos viver. Por mais que a crise nos afecte. A crise ou as nossas prioridades.

2 comentários:

  1. Tal e qual...e eu acrescentaria os concertos, os jogos da bola, os cafés e restaurantes desses centros etc e tal.

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