sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cuidado com o que desejas...


“Dar o braço a torcer” não me custa absolutamente nada. Faço-o com toda a naturalidade quando reconheço que os argumentos que contrapõem aos meus são melhores, mais lógicos e capazes de inequivocamente me convencerem da razão que lhes assiste. Ao contrário poucas coisas me irritam mais do que o argumentário baseado em convicções duvidosas, escorado quase sempre em preconceitos e deformado por invejas, que acaba frequentemente com alegações do tipo porque sim, porque não ou em disparates ao nível de crianças da pré-primária.
É por isso que estou com pouca paciência para continuar a aturar opiniões parvas, principalmente vindas de gente que não sabe do que fala ou escreve, acerca do eventual fim da ADSE. Não vou continuar a dar trela a todos os que defendem o fim deste regime de assistência à saúde dos funcionários públicos. Deixo apenas o desafio para que façam o seguinte exercício: O governo quer deixar de gastar os 800 milhões que o funcionamento da ADSE consome ao Orçamento do Estado. Estará, no entanto, disposto a prescindir dos 200 milhões das quotizações dos beneficiários? Irá, assim sem mais nem menos, aumentar a dotação orçamental do SNS de forma a acomodar a entrada de mais um milhão de beneficiários? Não vos parece que ao governo pode ocorrer a ideia de alargar a toda a gente a obrigação de contribuir com um impostozinho -1,5%, por exemplo, como já descontam os FP’s - para financiar o Serviço Nacional de Saúde? É que se não for assim vai ser de uma maneira parecida… 

2 comentários:

  1. O fim da ADSE é das maiores atrocidades que esta cambada poderá fazer para quem serve e serviu o Estado.

    Apesar de não ser beneficiária...Apetecia-me dizer uma asneira

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  2. A discussão política e económica em Portugal anda nisto, areia para os olhos...

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