Não constitui novidade – apenas o será para quem anda distraído – que os
tratamentos efectuados no serviço nacional de saúde em consequência de
agressões ou acidentes não são comparticipados. Por norma a vítima paga e, com
alguma sorte, um dia mais tarde será ressarcida da despesa. Isto se a justiça
fizer o seu trabalho e as seguradoras não conseguirem esquivar-se.
O irónico da coisa, para além da dupla penalização do agredido, é que enquanto
para estes casos o SNS não assume a despesa com os serviços prestados, já em
relação ao aborto a prática é completamente diferente. Tudo à borla com atendimento
prioritário. Ou seja: o gajo que levou umas naifadas de um desconhecido ao
virar da esquina o melhor que tem a fazer é dizer que caiu em cima de uma faca
quando estava a preparar o almoço. Isto se não quiser gastar uma pequena fortuna
no hospital. Já a gaja que se esqueceu das pílulas – oferecidas pelo Estado,
diga-se – não precisa de arranjar desculpas para que lhe façam o “desmancho”
gratuitamente. Parece-me justo! E parvo, também.
Desculpa mas não é bem assim...e a noticia que veio a público pode ter ocorrido, mas como sabes muitos não querem apresentar queixa na polícia. Medo? Não sei...só sei que pagará mediante o papel da queixa que pode ser feita mal entre no hospital é para isso também que está lá a PSP!
ResponderEliminarNão querendo de forma alguma desacreditar na palavra da vitima e do filho...pergunto...será mau funcionamento desse hospital ou a intenção de "haver mais um gamanço"? Já não digo nada...
Telefonei para dois hospitais e foi a informação que me deram.
O SNS já lançou um comunicado!
Quanto ao aborto, algo imensamente complexo e se a "gaja esqueceu-se da pílula" o que dizer do gajo?
Nenhuma mulher faz um aborto como se fosse para uma festa. Há jovens, muito jovens que já vão no terceiro ou mais...e aí sim...chamadas à atenção, ver realmente quem são...e deveriam pagar.
Aquele abraço amigo