quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As nozes da crise



Num momento de rara sagacidade e de inusitada perspicácia – pronto, foi apenas sorte – antecipei-me aos ciganos de todas as espécies e, pela primeira vez em muitos anos, fiz uma razoável colheita da produção das nogueiras da propriedade. E isto em apenas cinquenta por cento das árvores. Ou seja, duas.
No próximo fim-de-semana, se a rapaziada do costume não me poupar o trabalho, deverá ser recolhida quantidade idêntica do restante arvoredo. Nozes, portanto, são coisa de que não vai haver crise cá por casa. E dedos completamente pretos também não.

3 comentários:

  1. Nozes cá estamos com dentes para as roer! Felizes os que têm quatro nogueiras porque deles é o futuro de um país importado.
    Um abraço do campo

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  2. Tarte de noz, é uma delicia! estou desconfiada que vou ter trabalho redobrado, apanho as nozes e faço os "bolinhos"

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  3. Vai quanto antes...caso contrário...é o que tens sofrido quase sempre.

    Boa sorte, ou melhor boa nozada:):):)

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