Da discussão do orçamento
do Estado, que hoje começou na Assembleia da República, apenas acompanhei apenas
a intervenção da ministra Cristas. Aquela do ministério do mar, da agricultura
e de mais outras coisas igualmente relevantes. Talvez por, no entretanto, estar
empenhado em devorar o lanche – a fomeca é lixada - não me recordo de nada do
que a criatura disse. O que não se afigura preocupante porque a senhora,
presumo, nada deve ter dito de importante.
O que me deixou
preocupado foram as intervenções seguintes. Nomeadamente de um deputado que lamentava
o facto de Portugal ir perder não sei quantos milhões de euros em financiamentos
comunitários para a agricultura. Mais um que ainda percebeu que fundos
comunitários são despesa e que obrigam a derreter o dinheiro que não há. Que um
qualquer borra-botas – como eu, por exemplo – pense assim ainda vá, agora um
deputado, que em princípio será um gajo inteligente, não perceber isso é que já
me parece esquisito…
Pelo contrário, o orador
seguinte – do bloco de esquerda, pareceu-me – mereceu o meu mais veemente e entusiástico
aplauso. Criticava o senhor a falta de dotação orçamental para o combate às
pragas que afectam a agricultura. Tem toda a razão. As minhas couves são o
exemplo vivo das consequências desastrosas que o desinvestimento nesta área pode
trazer à economia. Estão a ser comidas a um ritmo alucinante por mais uma das múltiplas
pragas que fazem do meu quintal o seu habitat natural. O que, é bom de ver,
prejudica claramente a economia cá de casa. Não pode ser. Cortem onde quiserem
menos na luta contra os devoradores de vegetais. Era o que mais faltava termos em
2013 um “monstro” amiguinho das lagartas!
... o que será uma grande trabalheira. ::))
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