Diz que o governo se
prepara para produzir legislação que permita colocar no olho da rua metade dos
trabalhadores contratados a prazo da função pública. Será, parece, uma das tão
ansiadas medidas de corte na despesa. As tais gorduras onde quase todos acham
que a naifa governativa deve ser particularmente incisiva.
Nem vou gastar as pontas
dos dedos a discorrer acerca desta intenção. Obviamente que, de excepção em
excepção, mais cedo que tarde se concluirá que apenas uma ínfima parte – ou ainda
menos do que isso - das quarenta ou cinquenta mil pessoas nestas circunstância
irão ver quebrado o seu vinculo contratual com o Estado. Autarquias incluídas. De
resto só um tolo acreditará que em ano eleitoral alguém se vai atrever a fazer
um despedimento desta envergadura.
Nesta anunciada medida o
que também parece pouco sério é que não é feita qualquer referência, por mais
pequena, a uma eventual redução do número de assessores e membros dos gabinetes
dos órgãos políticos. Deve, quero acreditar, tratar-se de um lamentável
esquecimento. Ou então fui eu que percebi mal.
Mesmo que despeçam, já esclareceram que não será na saúde (já despediram!), no ensino (já não colocaram!) nem nas autarquias (já estão abrangidas pela lei dos compromissos), por isso só pode ser essa gentalha "neo-especialista" a ganhar de três mil euros para cima, com direito aos 2 subsidios.
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