Acredito convictamente que está em curso um plano maquiavélico tendente a exterminar parte significativa da população portuguesa. Especialmente a mais pobre e, por consequência, mais dependente dos apoios do Estado. O objectivo será deixar de gastar os muitíssimos milhões que estas pessoas custam ao erário público e, com o seu desaparecimento, equilibrar as contas do país.
Não comparo o mentor de tão macabro plano a nenhum autor de qualquer outro genocídio. Até porque não há termo de comparação. Anteriores politicas genocidas foram dirigidas contra cidadãos de determinada raça, nacionalidade ou crença religiosa, enquanto no nosso caso ela não faz distinção de cores, lugar de nascimento ou crenças religiosas. Vai tudo a eito. Basta não ter dinheiro.
Depois de muitas outras medidas que tem vindo a ser tomadas ao longo dos últimos anos, decidiram-se agora por não transportar doentes às consultas ou exames que lhes são marcadas pelos médicos. Existirão, alegadamente, esquemas manhosos em redor deste negócio. Basta olhar para as praças de táxis, ou para as frotas das corporações dos bombeiros, para desconfiar da marosca. Mas isso não justifica o radicalismo da decisão de deixar os doentes a pé, condenando à morte os que não têm meios para se deslocar nem dinheiro para pagar a quem os transporte.
Mais cedo do que tarde esta será mais uma área a ficar sob a alçada das autarquias. O que, diga-se, nem me parece mal. Afinal se as juntas de freguesia e as câmaras municipais têm dinheiro para levar velhinhos a Fátima e a outros locais de reconhecido interesse turístico, ou se podem pagar milhões em almoços e espectáculos dos Tóinos Carreiras desta vida, também devem ter algum para transportar quem está doente e precisa de ajuda médica.
"Depois de muitas outras medidas que tem vindo a ser tomadas ao longo dos últimos anos, decidiram-se agora por não transportar doentes às consultas ou exames que lhes são marcadas pelos médicos"
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aqui continuam a transportar os doentes que têm de fazer hemodiálise, quimio ou radioterapia, ao hospital ou outro centro qualquer devidamente documentado e inclusivé à fisioterapia. Os que fazem hemodiálise fora do Concelho por o mesmo estar preenchido são levados a outros e vão de ambulância de transportes de doentes.
Levam às consultas no hospital se forem de maca e não tiverem ninguém que os acompanhe, agora ao Centro de Saúde ninguém vai de maca e poderá ser levado por um familiar, amigo ou vizinho ou até pelo seu próprio pé.
Mais, no pós operatório e já de regresso a casa e aí sim irão ao Centro de Saúde tirar pontos etc., também são transportados de ambulância.
Quando ouvi a reportagem numa das televisões, julgo que em Setúbal...uma senhora a barafustar sobre este assunto...pois a caixinha mágica por vezes dá para não se saber tudo o que está por detrás.
Esta é a realidade do concelho que conheço, que de vinte cinco mil habitantes, em três anos passou ao maior da Europa...apenas com quase duzentos mil habitantes!
Acredito no que dizes talvez por referires a tua zona...e aí e outras bandas desconheço por completo!