Raramente neste espaço teci comentários ou analisei aquilo que se vai passando - ou não – na blogosfera local. Das poucas vezes que o fiz fui mal interpretado, provavelmente por escrever de forma pouco escorreita ou, embora coloque sérias reservas quanto a essa possibilidade, os que se sentiram lesados não disporem de um sentido de humor minimamente razoável ou manifestarem uma clara intolerância à critica. Não é, claramente, o caso daqueles a quem hoje me vou referir - os meus amigos Albino e José Ramalho – que, de forma nenhuma, integram qualquer dos grupos acima mencionados.
Claro que cada um sabe de si, se fosse religioso acrescentaria que Deus sabe de todos, mas não posso deixar de manifestar a minha estranheza e, sobretudo, o meu lamento pela retirada que ambos parecem ter feito destas lides e terem deixado as “trincheiras da internet” local bastante mais pobres. Mesmo sem participar nas “lutas” que ambos travaram - não necessariamente um com o outro, como é óbvio – tenho acompanhado de perto os seus blogues, que lia com prazer, e habituei-me a considerá-los como verdadeiras referências da blogosfera de Estremoz. Até porque, sempre o afirmei, os propósitos que os motivavam a escrever eram muitíssimo mais nobres que os meus.
Para manter estes espaços é necessário, entre outras coisas, muita paciência. Sei por experiência própria que há gente – alguma até perigosamente perto – que tem um gosto especial em encher com ofensas, a tudo e a todos, as caixas de comentários. Muitas vezes, arrisco-me a dizer quase sempre, apenas com o objectivo de silenciar o autor através da saturação que, supõe, este possa atingir perante a persistência da crítica, da ameaça ou do insulto (não confundir com “pressões” porque quanto a isso já é sobejamente conhecido aquilo que penso). É essa vontade de contrariar – ser do contra dá-me um gozo do caraças! - que, mesmo após este blogue ter perdido o principal motivo da sua existência, me faz continuar. Não que eu seja grande exemplo mas, neste caso, acho que deviam fazer o mesmo!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Os minaretes da discórdia

De forma inequívoca os suíços manifestarem hoje nas urnas a sua oposição à construção de minaretes no seu país. Esta decisão, que deixou em estado de choque a esquerda e a intelectualidade bem pensante, constituirá um ponto de referência na luta contra a islamização da Europa. É, embora haja quem não perceba, uma grande vitória da democracia, da luta contra o fascismo islâmico e um marco na luta pela manutenção da liberdade no velho continente.
Não escondo que gosto tanto do estilo de sociedade e dos conceitos de vida que nos pretendem impor os que professam a ideologia islâmica – sim, ideologia – como eles apreciam o toucinho e que a construção na minha terra de um desses poleiros, de onde um qualquer maluco barbudo guinchasse estridentemente o chamado à oração, era coisa para me deixar irritado. Embora não acredite que tal questão venha a ser suscitada por cá. As entidades com responsabilidades na defesa do património arquitectónico, tão ciosas das nossas ruínas que nem permitem o restauro de uma simples moradia, jamais o permitiriam. Ou alguém acha que arquitectos como aqueles que tão bem conhecemos iam aprovar coisas dessas?! Ná…por cá essa malta das barbas grandes e toalha enrolada aos cornos não se safa.
Ganha que atira mais alto?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Dia sem compras
Assinala-se amanhã o “Dia sem compras”. Uma iniciativa destinada a promover a reflexão sobre o modo de consumo nas sociedades capitalistas. O que retira à efeméride, o carácter global e mundial que os seus mentores supostamente pretendem atingir. Ou então trata-se de discriminar os felizardos que vivem nas sociedades, a caminho da perfeição, onde o capitalismo não é o sistema vigente e as pessoas raramente compram seja o que for. Até porque não há. Nem, mesmo que haja, tem dinheiro para comprar.
Confesso que me cheguei a entusiasmar com a ideia. Um dia sem pagar os impostos incluídos nos bens que não iria consumir ou, em alternativa, não contribuir para o enriquecimento dessa malta que vive à margem da lei pareceu-me, à primeira vista, uma coisa interessante. Mas passou-me depressa. Afinal os organizadores pretendem apenas promover aquilo que consideram ser a sustentabilidade do planeta, o consumo consciente e local, o comércio justo e a reutilização e troca de bens. Seja lá isso o que fôr. O que me cheira a grupos de ecologistas, ambientalistas, hippies, ganzados, esquerdistas e outra malta com uma relação difícil com as coisas sérias.
É por isso que não vou aderir. Com o subsídio de natal ainda fresco na conta bancária até sou capaz de perder a cabeça e fazer uma extravagância.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ensinem os vossos filhos a usar a sanita!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
É da (di)vida!
A impossibilidade legal de denunciar publicamente um caloteiro é algo de surreal e constitui mais um pretenso direito, saído das amplas liberdades conquistadas no tempo do prec, que mancha a nossa organização social e devia fazer corar de vergonha quem tem competência para legislar ou aplicar a legislação vigente quanto a esta matéria. Como em muitos outros aspectos, a lei protege o criminoso e deixa a vitima praticamente à sua sorte, sem se poder defender não só do crime de que foi vitima mas também das armadilhas que esta gente que gira em torno das coisas da justiça lhes vai preparando.
Vem isto a propósito da intenção dos senhorios criarem uma espécie de lista negra de inquilinos maus pagadores. O que, como não podia deixar de ser, é inviável por violar uns quantos direitos fundamentais, nomeadamente o direito à privacidade do caloteiro, como já veio a público reafirmar o representante de uma associação de inquilinos. Indignado perante tal hipótese o homem garantiu mesmo que processaria judicialmente quem ousasse divulgar o nome de quem não paga o aluguer que contratou de livre e espontânea vontade e que ainda assim se acha no direito a continuar a ter casa, bem como a permanecer incógnito para poder continuar a “ ferrar o cão” a outros incautos cidadãos. A ameaça ao recurso a vias judiciais parece constituir assim uma nova prática entre os que revelam fraca disponibilidade para regularizar pagamentos em atraso. É da (di)vida!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Irritações luminosas

Tirando aquela parte de conduzir percebo muito pouco de automóveis. Daí não entender, e constituir para mim um indecifrável mistério, o facto de ao meu meio de transporte, um pequeno utilitário, um boguinhas vá, lhe ter dado desde há algum tempo a esta parte para manter ininterruptamente acesa a luz do interior da bagageira. É suposto a lâmpada apagar quando se fecha a porta. Mas esta não. Insiste em iluminar a mala mesmo quando tal já não se revela necessário e, seja em andamento ou estacionado, nada a demove de cumprir a missão para a qual foi concebida. Iluminar. A menos que mantenha as portas trancadas não há nada a fazer para manter a irritante luzinha apagada.
Apesar de detestar traquitanas que aparentam ter vontade própria, parecem mais determinadas em fazer o contrário do que determina a lógica, estabelece o bom senso e, em última instância, se espera delas, o melhor talvez seja ver a coisa pelo lado positivo e deixá-la tal como está. Assim, se um dia for assaltado e encafuado na bagageira, pelo menos não fico às escuras. É que, exceptuando a vaga intenção de passar pela oficina, todas as ideias que me ocorreram para resolver aquilo que suponho ser uma avaria envolvem a utilização de um martelo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Estereótipos e preconceitos

domingo, 22 de novembro de 2009
Felizmente há comando
Programas televisivos com putos a cantar ou a exibir outras habilidades até altas horas da noite constituem de há um tempo para cá o novo filão, explorado de forma mais que abusiva, pelos canais generalistas nacionais para preencher a emissão durante os os serões de fim-de-semana. Para além de não se perceber a quem pode interessar este tipo de programação - para além de familiares, vizinhos e amigos dos protagonistas – e sendo o tempo em televisão algo bastante caro, constitui um verdadeiro mistério a razão porque tais programas se mantém em antena durante meses seguidos.
Desconheço se estas macacadas terão ou não uma audiência significativa ou se haverá gente com paciência para ver este tipo de programação deprimente durante horas a fio. Se houver, então, não há mesmo esperança. Estamos perdidos. Felizmente existe uma coisa chamada “comando”.
sábado, 21 de novembro de 2009
Ganha quem atirar mais longe?

A julgar pela imagem o lançamento do lixo muralha abaixo deve constituir o desporto favorito de alguns moradores do Bairro de Santiago. A quantidade de resíduos acumulada é de tal ordem que é visível a uma distância significativa. O que me leva a concluir que a modalidade em causa terá muitos praticantes e que haverá quem utilize esta prática como forma de exercitar o corpo. Já a mente fica de fora desta actividade porque quem a pratica evidencia um fraco uso da mesma.
Bem podem os serviços municipais proceder regularmente à recolha do lixo ali depositado por alguns residentes – a menos que o pessoal de outras zonas da cidade vá para lá atirar coisas só para depois poder estigmatizar quem ali mora - ou colocar avisos a proibir o seu arremesso que, pelos vistos, nada demove algumas criaturas de continuar a praticar um exercício tão divertido.
Não sei do que está à espera uma associação de moradores, de ambientalistas, de amigos, de jovens ou de outra coisa qualquer, que exista na área, para promover uma jornada de limpeza e recolha do lixo existente na base da muralha como forma de sensibilizar a população – a parte que tem este comportamento deplorável – a mudar de atitude e a depositar os resíduos sólidos nos locais apropriados que, quero acreditar, também devem existir naquele bairro.
Enquanto isso não acontece vão-se fazendo piadas. Como as que fui obrigado a ouvir nas piscinas municipais, de onde esta foto foi obtida, da boca de uns quantos forasteiros que apreciavam a magnifica vista da cidade que dali se pode desfrutar.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
De tolerância em tolerância até à intolerância final


quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Para os leitores sportinguistas
Mais um video "captado" em Portimão. Este, no entanto, é muito pior do que o protagonizado pelos funcionários da Câmara Municipal lá do sitio. A letra, a música, os interpretes...tenho dificuldade em escolher o que é pior!
Pesquisas inquietantes

terça-feira, 17 de novembro de 2009
As causas da esquerda imbecil

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Processos duvidosos

sábado, 14 de novembro de 2009
Usem o Magalhães, porra!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Só à bengalada!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Coisas realmente insustentáveis
Aumentos salariais para o próximo ano de um e meio por cento são, segundo um qualquer governante que nem me apetece mencionar, insustentáveis. Não posso estar mais de acordo. É realmente insustentável, para a maioria dos portugueses que ganham entre quatrocentos e quinhentos euros liquidos verem os seus salários crescer, mesmo deixando de lado a inflação, uns miseráveis sete ou oito euros. Mas isso pouco importa ao ministro cujo nome não me apetece mencionar ou aos seus coleguinhas de governo.
Não deixa também de ser extraordinário que as confederações patronais continuamente reclamem dos custos do trabalho, que considerem inviável o aumento do salário mínimo nos termos há muito acordados e que rejeitem aumentos de ordenados nesta ordem de grandeza. Ou de pequenez, é capaz de ser mais apropriado. No entanto as empresas que representam continuam, a ser verdade as noticias que quase diariamente nos entram casa dentro, a injectar centenas de milhares de euros – os mesmos que não têm para pagar salários dignos - nos bolsos de conhecidos figurões.
Deve vir daí a tal insustentabilidade. Entre pagar ordenados condignos e “investir” em algo que mais se assemelham a “activos tóxicos” o empresariado português parece não revelar muitas dúvidas.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Coisas que não me importava ter escrito...
Carta aberta ao primeiro-ministro José Sócrates
Autor: João Miguel Tavares
Excelentíssimo senhor primeiro-ministro: Sensibilizado com o que tudo indica ser mais uma triste confusão envolvendo o senhor e o seu grande amigo Armando Vara, venho desde já solidarizar-me com a sua pessoa, vítima de uma nova e terrível injustiça. Quererem agora pô-lo numa telenovela - perdoe-me o neologismo - digna do horário nobre da TVI é mais um sintoma do atraso a que chegámos e da falta de atenção das pessoas para as palavras que tão sabiamente proferiu aquando do último congresso do PS:”Em democracia, quem governa é quem o povo escolhe, e não um qualquer director de jornal ou uma qualquer estação de televisão.” O senhor acabou de ser reeleito, o tal director de jornal já se foi embora, a referida estação de televisão mudou de gerência, e mesmo assim continuam a importuná-lo. Que vergonha.
Embora no momento em que escrevo estas linhas não sejam ainda claros todos os contornos das suas amigáveis conversas, parece-me desde já evidente que este caso só pode estar baseado num enorme mal-entendido, provocado pelo facto de o senhor ter a infelicidade de estar para as trapalhadas como o pólen para as abelhas - há aí uma química azarada que não se explica. Os meses passam, as legislaturas sucedem-se, os primos revezam-se e o senhor engenheiro continua a ser alvo de campanhas negras, cabalas, urdiduras e toda a espécie de maldades que podem ser orquestradas contra um primeiro-ministro. Nem um mineiro de carvão tem tanto negrume à sua volta. Depois da licenciatura na Independente, depois dos projectos de engenharia da Guarda, depois do apartamento da Rua Braamcamp, depois do processo Cova da Beira, depois do caso Freeport, eis que a “Face Oculta”, essa investigação com nome de bar de alterne, tinha de vir incomodar uma pessoa tão ocupada. Jesus Cristo nas mãos dos romanos foi mais poupado do que o senhor engenheiro tem sido pela joint venture investigação criminal/comunicação social. Uma infâmia.
Mas eu não tenho a menor dúvida, senhor engenheiro, de que vossa excelência é uma pessoa tão impoluta como as águas do Tejo, tirando aquela parte onde desagua o Trancão. E não duvido por um momento que aquilo que mais deseja é o bem do Pais. É isso que Portugal teima em não perceber: quando uma pessoa quer o melhor para o País e está simultaneamente convencida de que ela própria é a melhor coisa que o País tem, é natural que haja um certo entusiasmo na resolução de problemas, incluindo um ou outro que possa sair fora da sua alçada. Desde quando o excesso de voluntarismo é pecado? Mas eu estou consigo, caro senhor engenheiro. E, com alguma sorte, o procurador-geral da República também. Atentamente, JMT.
Texto escandalosamente surripiado pelo KK ao 31 da Armada
Tá bem abelha...
Dúvida parva:
“Sou nova nisto tudo, ainda só tenho 4 dias de existência como vegetariana e tenho muitas dúvidas sobre muitos temas. Por exemplo quais são os materiais (roupa) vegan que podemos usar, quando queremos respeitar os animais e o ambiente?”
Resposta idiota:
“Em relação à roupa é procurar o mais simples possível; tudo sem ingredientes de origem animal, mas por vezes é complicado descobrir se a tinta usada na roupa tem corantes feitos de insectos esmagados…”
Camisas onde a tinta usada foi feita à base de melga esborrachada são, de facto, de evitar. E que dizer das calças em que, só para a cor, foi necessário massacrar milhões de moscardos?! E quantos zilhões de moscas varejeiras são por ano abatidas, provavelmente em condições degradantes, só para colorir as fatiotas do Sócras?! Até me arrepio só de imaginar a quantidade de vidas – de insecto, mas vidas – que são sacrificadas…
Exterminar insectos inocentes, não tarda, vai constituir crime. O fim dos insecticidas e repelentes ou até, quem sabe, a proibição do fabrico e comercialização de mata-moscas poderão ser, a curto prazo, as novas causas fracturantes do Partido Socialista e do seu irmão mais traquina, o Bloco de Esquerda. Não era coisa para me surpreender.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Mamocas e outros regabofes
A propósito do excelente vídeo protagonizado pelos funcionários do Município de Portimão, que divulguei aqui ainda antes do mesmo se ter tornado um fenómeno de popularidade, tenho lido, nos mais variados sites e blogues, comentários pouco abonatórios visando, de uma maneira geral, todos os que trabalham na função pública. Nada de extraordinário nem de muito relevante se tivermos em conta que vivemos num país de invejosos, crápulas e manhosos, para quem a galinha da vizinha é sempre mais gorda. A nossa generosidade, que também temos, não nos permite aceitar de bom grado que o sucesso ou o bem-estar alheio ultrapasse o nosso. Os outros podem até ser ricos e felizes, desde que o sejam um bocadinho menos do que nós.
Está enraizada a convicção que os funcionários do Estado, ou das autarquias, trabalham pouco e ganham muito. Acredito. Tanto como nas anedotas em que os alentejanos são todos malandros ou parvos e, como no anedotário brasileiro, em que todos os portugueses são estúpidos. No Estado e nas autarquias haverá quem trabalhe pouco, quem trabalhe muito, poucos que ganham muito e, sobretudo, muitíssimos que ganham uma miséria. Actualmente, a função pública é o retrato quase perfeito do que se passa no restante mundo laboral e onde a perda de direitos ou, como alguns insistem em considerar, certas regalias tem sido uma constante. Há portanto, lamento desapontá-los, pouco para invejar.
Não levo a sério esse tipo de discurso. Considero-o próprio de indigentes mentais, de labregos vá, com notórias dificuldades em olhar mais longe que o umbigo e visíveis problemas em lidar com a realidade vigente. O que me deixa possesso, verdadeiramente fora de mim, é aquele remate malicioso com que garantem ser “à custa dos meus impostos”. Deles, entenda-se. Principalmente quando, ao que afirmam reputados fiscalistas, reinará em termos fiscais um verdadeiro regabofe no sector privado em que pagamentos por “baixo da mesa”, “por fora” e “sem ir ao vencimento” serão prática corrente na generalidade das empresas.
É por estas e por outras que seria interessante saber quantas plásticas às mamocas, rabiosques e partes menos favorecidas, são por ano objecto de dedução em matéria de IRS. Pelo menos sempre podia afirmar, perante um renovado e vistoso par de mamas, que foi à custa dos meus impostos. Mesmo que daí não tire proveito nenhum.
domingo, 8 de novembro de 2009
Eco-parvoíces

sábado, 7 de novembro de 2009
O ex-homem do bloco
Desde o inicio deste blogue tenho rejeitado sempre, seja sob a forma de post ou comentários de terceiros, a abordagem à política local. Assim continuará a ser. É por isso que a polémica do momento cá pelo burgo não merecerá aqui qualquer referência e que comentários acerca da mesma não serão publicados. Aliás os intervenientes na questão já tiveram ocasião de esgrimir os seus argumentos e, se assim o entenderem, continuarão a fazê-lo como é normal e legitimo no jogo democrático. Daí que as opiniões que aqui pudessem ser colocadas - para além de irrelevantes - nada acrescentariam ao debate em causa.
Não quero, no entanto, deixar de manifestar o meu mais vivo repúdio, enquanto estremocense, por afirmações difamatórias que vi escritas num blogue e que pretenderão atingir cidadãos de Estremoz eleitos recentemente. Sem pretender defender ninguém, os visados sabê-lo-ão fazer sem necessitar de ajudas alheias, exerço apenas o meu direito à indignação perante os impropérios escritos por alguém que teve uma passagem fugaz por Estremoz onde, a fazer fé nos que o conhecem, poderá ter deixado muita coisa mas saudade não deixou nenhuma.
Não conheço o senhor pessoalmente mas até acredito que seja uma excelente pessoa e, provavelmente, hoje já estará arrependido daquilo que escreveu. O que, reconheça-se, não é caso para menos. Quando se fala em anónimos que escrevem barbaridades em blogues e que o bonito e corajoso é assinar por baixo sou, parece-me, o único a discordar. Infelizmente são coisas destas que me dão razão. Escrever o que o dito senhor escreveu nada tem a ver com coragem mas antes com má educação, falta de respeito e outras coisas que me abstenho de escrever e das quais muitas vezes se acusa os anónimos. Principalmente quando opina sobre algo que não lhe diz respeito e o faz de uma forma grosseira. Argumentarão que, assumindo a sua identidade, o autor poderá ser responsabilizado por isso. Pois sim. Quem assim procede sabe que justiça tem por cá e que as consequências não andarão longe das de uma qualquer “operação furacão”…
Por mim sinto-me indignado e acredito que mesmo os eleitores do Partido Socialista e principalmente os seus eleitos, porque os conheço e sei que são pessoas de bem e com um nível de educação e cortesia muito acima do evidenciado pelo tal senhor cujo nome não será aqui publicado, se sentirão incomodados por aquele desvario de linguagem que não é próprio de alguém inteligente ou, sequer, decente.
Como comecei por referir este post nada tem a ver política local. Apenas com educação. Que pelos vistos estava de folga quando nasceu um certo ex-homem do bloco.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Estas coisas dão-me "fezes"!
Considero absolutamente inacreditável o que se tem passado na piscina municipal de Estremoz perante a passividade dos responsáveis pela gestão do espaço que se revelam claramente incapazes de tomar medidas que obstem à repetição de situações desagradáveis, para ser simpático, e que colocam em perigo a saúde das largas dezenas, ou mesmo centenas, de utentes que frequentam aquelas instalações.
Desde Outubro, altura em que a piscina reabriu ao público, foram detectadas fezes humanas na água por quatro vezes. Pelo menos. O que dá a espantosa média de uma vez por semana. Acredito que os meninos, saliente-se que não se trata de bebés, não defequem de propósito. Acredito igualmente que a responsabilidade não passará pelos monitores que, como é óbvio, não controlarão as necessidades fisiológicas dos seus alunos. Por mim responsabilizo, antes de mais, os papás que não incutem nos seus filhos a noção de que não podem fazer “xixi” ou “cocó” dentro de água. E, repito, estaremos na presença de crianças com idade superior a quatro ou cinco anos que controlarão muitíssimo bem este tipo de “vontades”.
Extraordinária é a ausência de qualquer medida por parte de quem tem obrigação de zelar por aquele espaço. Desde que surgiu o primeiro caso no inicio de Outubro, poucos dias depois da reabertura, e sabendo-se que já em anos anteriores estes problemas surgiam pontualmente, nada foi feito. Identificar os autores da proeza - coisa que nem parece difícil e até será de um domínio vagamente publico - bem como proibir o seu acesso às instalações parece o mais racional e prioritário. Impor o uso de um qualquer tipo de fralda apropriado a estas circunstâncias seria, igualmente, do mais elementar bom senso.
Para além da saúde pública, que constitui o factor mais importante, há uma equipa de competição que fica impedida de treinar e todo um vasto conjunto de pessoas – miúdos e graúdos – prejudicados pelos forçados e sucessivos encerramentos deste equipamento público. Este será com certeza um assunto que merecerá da nova vereadora do desporto, recentemente empossada, a melhor atenção. Pelo menos, espera-se, mais da que tem merecido até agora.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Simbolos que incomodam

terça-feira, 3 de novembro de 2009
Mas afinal não queriam a avaliação?!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O "preço" da popularidade
Alta pressão
Garantem alguns que a causa do desaparecimento de muitos blogues que apareceram por cá nos últimos anos terá a ver com alegadas pressões a que foram sujeitos os seus autores. Como já tive ocasião de escrever em posts anteriores, não acredito nessa versão. Creio antes que se tratou de manifesta falta de jeito para estas coisas, de esgotamento do interesse pelas mesmas ou, noutros casos, pelos fins que se pretendiam atingir terem sido conseguidos. Como também já escrevi, fazer um blogue é fácil o problema é mantê-lo e isso, o tempo tem-se encarregado de me dar razão, não é para todos.
Voltando às pressões, posso garantir, foi coisa que nunca sofri. Nem sequer marcação à zona. Também é verdade que as entradas que costumo fazer, embora possam em algumas circunstâncias parecer violentas, nunca ultrapassam a margem da lei. Igualmente é este o critério que aplico aos comentadores mais agressivos que, à semelhança das suas entradas, vão de carrinho sempre que entram de forma mais impetuosa. O máximo que por aqui vou tolerando é uma ou outra carga de ombro. Embora, quanto a mim, os piores sejam aqueles que se atiram para o chão, na esperança de enganar o árbitro, mal sentem o mais leve encosto por parte dos adversários.
domingo, 1 de novembro de 2009
Segurança relativa

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