sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Rede alternativa

O recente encerramento da bilheteira onde se vendiam os títulos de transporte da Rede de Expressos, sita na antiga estação da CP, embora não constitua grande surpresa, não deixa de ser mais um acto condenável de uma empresa que evidencia uma manifesta falta de respeito por aqueles que são a razão de ser da sua existência. Os seus utentes.

O serviço prestado por aquela empresa, pelo menos nesta região, é perfeitamente lastimável. Basta assistir ao embarque dos passageiros nos autocarros de Domingo à tarde com destino a Lisboa. Por vezes assiste-se ao caricato de pessoas com bilhete serem forçadas a ficar em terra em virtude da viatura, quando chega a Estremoz, já não trazer lugares disponíveis em quantidade suficiente para os bilhetes vendidos.

Recordo-me de outros tempos, durante toda a década de oitenta, em que o serviço de transporte de passageiros entre Campo Maior e Lisboa, com passagem por Estremoz, era assegurado por duas empresas transportadoras privadas. Provavelmente essa terá de voltar a ser a alternativa. Cabe às autarquias da região tomar a iniciativa, desenvolver esforços junto de outros operadores e tentar cativá-los para investirem neste percurso. Se há vinte e tal anos era rentável, hoje, com a necessidade de constantes deslocações a Lisboa e com o elevado número de estudantes a frequentar estabelecimentos de ensino na zona da capital, acredito que a exploração desta “linha” seria perfeitamente rentável.

2 comentários:

  1. É isso mesmo. A Marranita e a Transpinho até pagavam o pequeno almoço no Alentejano ou no Águias já não me lembro bem.

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  2. Li hj no Diário Digital que o Pres. Fateixa tomou uma decisão heróica: ver aqui:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=368455, porra dê-se os parabéns ao homem

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